O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou a inclusão de mais um ministério no pacote de cortes de gastos do governo, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em declarações recentes, Haddad explicou que o novo ajuste gerou um adiamento na divulgação do plano final de contenção de despesas, que deverá ser oficialmente apresentado na quarta-feira (13).
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Segundo o ministro, as definições quanto aos cortes para a maioria dos ministérios já foram estabelecidas no domingo, em uma reunião realizada no Palácio da Alvorada. Estiveram presentes diversos ministros para debater a viabilidade dos cortes, principalmente nas pastas da Saúde, Educação, Desenvolvimento Social, Previdência e Trabalho. “Dos ministérios que estavam na mesa durante a semana passada, concluímos os debates. Os atos já estão sendo feitos e encaminhados para a Casa Civil”, afirmou Haddad.
Na segunda-feira, Haddad teve um encontro particular com Lula no Palácio do Planalto, fora da agenda oficial, que terminou pouco antes das 18h. Ele anunciou ainda que novas discussões sobre a apresentação das medidas ao Congresso serão realizadas nesta terça-feira. A expectativa é que o anúncio final do pacote de ajuste seja feito após o aval de Lula quanto à inclusão do novo ministério.
“Amanhã [terça-feira] à tarde, nós temos uma reunião com o presidente [Lula] sobre o encaminhamento [do pacote] para o Congresso. Quarta, a gente recebe ou não o sinal verde dessa requisição do presidente [para incluir um ministério nos cortes]”, acrescentou Haddad.
Chances de aprovação
Dizendo acreditar que a PEC tem chances de ser aprovada ainda este ano, apesar da tramitação longa de propostas do tipo, o ministro ressaltou a importância do corte de gastos obrigatórios em melhorar a qualidade dos gastos públicos, reduzir a inflação e permitir o crescimento sustentável da economia.
“Aquela diretriz que nós anunciamos desde o começo desse processo de fortalecer o arcabouço fiscal, de trazer para dentro do arcabouço fiscal aquilo que eventualmente não estivesse comportando da maneira como nós esperamos, é para consolidar essa transição. De um regime de déficit elevado e baixo crescimento para um regime de equilíbrio fiscal com crescimento sustentável”, comentou o ministro.
Ministérios com cortes de gastos planejados
- Saúde
- Educação
- Trabalho e Empresa
- Desenvolvimento Social
- Previdência Social
Com informações da Agência Brasil
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