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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi alvo de uma nova tentativa de assassinato enquanto jogava golfe em West Palm Beach, na Flórida, neste domingo (15). Ryan Wesley Routh, de 58 anos, foi o autor do suposto atentado contra Trump. O incidente ocorreu pouco mais de dois meses após Trump ter sido alvo de um ataque semelhante durante um comício.
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De acordo com o comunicado das autoridades, o evento ocorreu por volta das 13h30 (horário local), próximo ao clube de golfe de Trump, onde ele jogava no momento em que tiros foram disparados. O Serviço Secreto identificou um suspeito com um fuzil AK-47, equipado com mira e uma câmera GoPro, escondido em arbustos a aproximadamente 400 metros de onde Trump estava. O atirador foi identificado como Ryan Wesley Routh, segundo informações da Associated Press.
O agente do Serviço Secreto, que estava próximo ao local, avistou o cano da arma entre os arbustos e imediatamente reagiu, disparando contra o suspeito. O atirador abandonou seu fuzil e fugiu em um SUV preto, levando consigo dois mochilas e outros equipamentos. As autoridades do condado de Palm Beach, junto com o FBI, estão conduzindo as investigações sobre o incidente, tratando o caso como uma tentativa de assassinato a Trump.
Após a captura do suspeito, o FBI iniciou uma investigação formal sobre o ocorrido. Além disso, o Serviço Secreto emitiu alertas para agências locais e estaduais a fim de monitorar outras possíveis ameaças. Esse incidente ocorre pouco mais de dois meses após Trump ter sido atingido de raspão durante um comício, em outro atentado contra sua vida. Em comunicado, Trump afirmou estar "seguro e bem" e agradeceu ao Serviço Secreto pelo trabalho rápido.
O atirador anteriormente residia na Carolina do Norte e desde 2018 vivia no Havai, tem um histórico controverso e um perfil político notável. Em suas redes sociais, Routh era um defensor ativo da Ucrânia na guerra contra a Rússia. Ele frequentemente compartilhava atualizações e informações relacionadas ao conflito.
Routh possuía um site dedicado a angariar fundos e recrutar voluntários para a luta na Ucrânia. Em junho de 2020, fez uma publicação no X, criticando o ex-presidente Trump e sugerindo que a sua reeleição seria garantida se Trump emitisse uma ordem executiva para processar a má conduta policial.
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