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Atualizada às 9h24
A polícia fez buscas e apreensões na casa da família que foi envenenada em Parnaíba. Após a prisão do padrasto, Francisco de Assis Pereira, os policiais vasculharam a residência e verificaram os pertences do suspeito. Segundo informou a polícia, Francisco mantinha guardada dentro de casa uma caixa com alimentos pessoais separados dos mantimentos que eram usados pelo restante da família.
O objeto foi recolhido para ser periciado. A principal suspeita, no momento, é de que ele simulasse que fazia as refeições com seus parentes, mas depois se alimentava dos mantimentos que mantinha guardados e escondidos do restante dos moradores da casa.
Iniciada às 8h13
Francisco de Assis Pereira, 53 anos, foi preso na manhã de hoje (08) suspeito de ter envenenado sua família no último dia 01 de janeiro em Parnaíba. Francisco é padrasto de Francisca Maria da Silva, mãe das cinco crianças envenenadas e que também morreu vítima de intoxicação por chumbinho. De acordo com a polícia, Francisco teria fingido que havia ingerido a comida envenenada (arroz, farinha e feijão) para não levantar suspeitas.
Ele chegou a ser internado junto com os demais familiares no dia 01 no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), mas foi o primeiro a receber alta. Segundo o Instituto de Criminalística, não foram encontrados indícios de envenenamento no organismo dele, o que levantou suspeitas por parte da polícia.
A Polícia Civil concederá uma entrevista coletiva nesta manhã (08) para dar mais detalhes sobre a investigação e a prisão. Francisco de Assis, além de padrasto de Francisca Maria, é também o padrasto de Manoel Leandro, que faleceu ainda no dia 02, tendo sido a primeira vítima fatal do envenenamento ocorrido no início do ano.
Além de Manoel e Francisca Maria, também morreram vítimas de envenenamento as crianças Igno Davi Silva, de um ano e oito meses, e Lauane Fontenele, de três anos. Os dois são filhos de Francisca. Mas este não foi o primeiro caso de envenenamento registrado na família. Em agosto do ano passado, os meninos João Miguel, sete anos, e Ulisses, oito anos, também morreram após comerem cajus envenenados. Os dois também são filhos de Francisca Maria.
Francisco de Assis foi levado para a Delegacia Regional de Parnaíba para ser ouvido.
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