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Professor do IFPI é exonerado após denúncia de assédio contra ex-aluna

Exoneração foi assinada pelo reitor do Instituto Federal do Piauí e foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

13/06/2024 às 10h37

O professor Everton Diego Soares do Instituto Federal do Piauí (IFPI), no município de Angical, foi exonerado do cargo. A demissão se deu por conta da denúncia de assédio sexual contra uma ex-aluna da instituição, em setembro de 2023. Éverton era professor de História e inclusive foi candidato a prefeito de Teresina pelo PSOL, na eleição de 2016.

(Confira aqui exoneração)

Sede do IFPI, em Angical. - (Reprodução) Reprodução
Sede do IFPI, em Angical.

Segundo a denúncia, ele trocava mensagens de cunho sexual pelo aplicativo WhatsApp e pela rede social Instagram com a suposta vítima. Em trechos que o Portal O Dia teve acesso, o professor cita desejos sexuais que possuía pela ex-aluna e chega a questionar se ela permitiria. Em uma parte da conversa, ele reconhece a diferença de idade entre ele e a vítima e classifica sua atitude como irresponsável. “Você me permite um instante de sinceridade absolutamente irresponsável?”, pergunta. “(...) você que além de ter metade da minha idade é minha aluna”, escreveu. 

À época, o Instituto Federal e o PSOL se pronunciaram sobre as denúncias. O IFPI, através de nota, disse que um processo disciplinar tinha sido instaurado para apurar o caso, já que uma denúncia foi formalizada na Corregedoria. A instituição reforçou que essas práticas não condizem com as diretrizes do IFPI, que preza pela ética, respeito e segurança de todos os seus alunos, servidores e colaboradores.

O Instituto Federal do Piauí (IFPI) tomou conhecimento de uma denúncia de violência sexual contra uma ex-aluna do Campus Angical. Após a formalização da denúncia junto à Corregedoria do IFPI, a instituição instaurou Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar o caso e a conduta do servidor envolvido. Além do PAD, a Reitoria do IFPI realizou o afastamento cautelar do servidor por 120 dias”, disse a nota.

Ao Portal O Dia, o presidente do diretório estadual do PSOL, Emmerson Samuel, afirmou que ele passaria pela comissão de ética.“Chegou ao conhecimento da direção estadual hoje à tarde. Estamos em construção de uma nota em conjunto com a Setorial de mulheres e tomando as providências para abertura do procedimento na comissão de ética”, explicou. A exoneração passa a valer desde a data de publicação no Diário Oficial.


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