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Robert Hur vai testemunhar em investigação sobre documentos de Biden

O relatório de Hur do mês anterior não imputou a Biden nenhum delito, mas descreveu um comandante-chefe negligente que não conseguiu resguardar informações confidenciais.

12/03/2024 às 09h37

Robert Hur deve depor esta manhã perante o Comitê Judiciário da Câmara, controlado pelo Partido Republicano, sobre a investigação dele acerca da inadequada manipulação de documentos confidenciais pelo presidente Joe Biden. Hur testemunhará como um cidadão comum depois que o Departamento de Justiça afirmou que ele havia finalizado seu trabalho na semana passada.

Joe Biden é alvo de investigação de Robert Hur - (Reprodução / Redes Sociais) Reprodução / Redes Sociais
Joe Biden é alvo de investigação de Robert Hur

O relatório de Hur do mês anterior não imputou a Biden nenhum delito, mas descreveu ele como um comandante-chefe negligente, que não conseguiu resguardar informações confidenciais. A Casa Branca refutou algumas das críticas como "fora de contexto".

O relatório constatou que Biden reteve deliberadamente informações confidenciais, incluindo documentos altamente secretos, e tinha consciência de sua posse de alguns documentos já em 2017. Além disso, ele compartilhou parte dessas informações com o "escritor fantasma" de suas memórias, ainda em 2017.

O depoimento ocorre enquanto uma série de estados realiza suas eleições primárias hoje - e Biden poderia conquistar delegados suficientes para assegurar a indicação democrata para as eleições norte-americanas.

Idade e estado de saúde foram considerados durante investigação de Biden

Uma razão pela qual Hur optou por não apresentar queixa, de acordo com o relatório, foi a dificuldade em processar Biden, que poderia se apresentar perante um júri como um indivíduo idoso, bem-intencionado e com memória fraca.

"Concluímos que nenhuma acusação criminal é justificada neste caso. Chegaríamos à mesma conclusão mesmo se a política do Departamento de Justiça não excluísse as acusações criminais contra um presidente em exercício", afirmou. A investigação do procurador especial revelou que Biden estava ciente dos documentos confidenciais em sua casa desde 2017, quando já não era mais vice-presidente dos EUA, e compartilhou algumas informações com o autor fantasma de um livro de suas "memórias", publicado naquele ano.

Hur também destacou que o governo não acreditava que poderia provar que Biden "pretendia fazer algo que a lei proíbe". Segundo o relatório, agentes do FBI recuperaram materiais da garagem, escritórios e porão da casa de Biden em Wilmington, no estado de Delaware. Biden também manteve cadernos confidenciais em espaços não autorizados nas casas da Virgínia e Delaware após deixar a vice-presidência.

Os materiais incluíam documentos confidenciais sobre política militar e externa no Afeganistão, bem como cadernos com anotações manuscritas sobre questões de segurança nacional e política externa implicando fontes e métodos de inteligência sensíveis.

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