Impulsionado pela pandemia e pelo fechamento de lojas físicas, o delivery e o e-commerce ganharam protagonismo no segmento e têm se destacado até os dias de hoje. Pessoas que também nunca tinham comprado ou vendido pela internet criaram o hábito de fechar negócios virtualmente. O programa Ideias em Debate conversou com especialistas no assunto para explicar os prós e os contras na hora de decidir implementar essas modalidades no seu negócio.
A venda de produtos utilizando o sistema de delivery, onde o produto é entregue ainda no mesmo dia, vem se mostrando um grande diferencial na hora de atrair e conquistar novos clientes. Para arquiteto de software, Matheus Magno, as empresas que oferecem essa possibilidade ao público podem sair na frente das demais no que diz respeito à satisfação dos consumidores.
“Cada empresa tem que agir de acordo com a sua necessidade. Existem muitos aplicativos aqui no Brasil que atendem muito bem essa demanda de levar o seu produto ao cliente, oferecendo, assim, mais comodidade”, disse.
E para quem já estava habituado em comprar online, se tornou perceptível o aumento no volume de pedidos e na qualidade dos serviços oferecidos.
“É claro que ainda existem pessoas que gostam de sair de casa para tocar o produtor. Mas uma das coisas que atrai os consumidores é justamente a comodidade. Ela pode comparar preços, ter acesso a uma variedade maior de produtos, ter acesso à opinião de consumidores anteriores para a partir dai decidir se finaliza a compra ou não”, continuou Matheus Magno.
O advogado empresarial Alex Noronha explicou que o consumidor tem amparo legal quando opta comprar pela Internet. “Todos aqueles que estão na cadeia de consumo, sejam fornecedores ou as plataformas de marketplace, respondem pelos vícios de qualidade ou de quantidade perante o consumidor”, disse.
Os gestores que desejam ingressar no e-commerce não precisam de um conhecimento especializado, mas é importante tomar cuidados com os contratos para o desenvolvimento dos softwares e prestação de bens ou serviços.
Hoje, existem vários serviços na internet que oferecem, de maneira bem acessível, um ótimo serviço para que o empreendedor possa realizar suas vendas, controlar o estoque, calcular tanto o frete e quanto os lucros.
Como a LGPD afeta o e-commerce?
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) regulamenta o tratamento de dados pessoais de clientes e usuários por empresas públicas ou privadas. Para quem trabalha no e-commerce, é necessário um cuidado redobrado com os dados e cadastros dos clientes que ficam armazenados nos sistemas e arquivos.
Uma das principais recomendações é realizar uma avaliação com uma equipe especializada para calcular os riscos e impactos com relação aos dados.