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Henrique Pires critica "dualismo" Lula/Bolsonaro na política: "prejudica o povo"

Parlamentar afirmou que acirramento da polarização impede diálogo e trava pautas importantes para o Brasil.

20/04/2025 às 13h07

O deputado estadual Henrique Pires (MDB) criticou o que chamou de "dualismo" na política brasileira, em referência à polarização entre Lula e Bolsonaro, forças políticas da esquerda e direita e que polarizam o debate nacional desde as eleições de 2018. A crítica foi feita durante entrevista ao programa O Dia News, da O Dia TV. Segundo o parlamentar, a polarização dificulta o diálogo sobre pautas importantes para o país.

MDB não vai abrir mão da vaga de presidente da Alepi em 2025, diz Henrique Pires - (Jailson Soares / O DIA) Jailson Soares / O DIA
MDB não vai abrir mão da vaga de presidente da Alepi em 2025, diz Henrique Pires

"O Brasil está há alguns anos em um 'dualismo' que é muito prejudicial para a população. Se você não está comigo, você é contra mim. A verdade é que essa luta esquerda/direita, o povo não quer saber disso. O povo quer saber é da felicidade. É de comer bem, estudar bem, ter segurança pública", disse o emedebista.

O parlamentar disse ainda que a falta de diálogo entre os congressistas trava o debate de temas que são importantes para o Brasil.

Então, essas briga no Congresso Nacional, essas pautas que não interessam a população prejudicam o andamento de coisas importantes e prejudica o povo brasileiro

Henrique Pires Deputado estadual - MDB

Em meio ao cenário de polarização política, Henrique Pires comentou que outro debate acirra ainda mais a polarização política: as discussões sobre a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Recentemente, congressistas afirmaram ser a pauta mais importante do momento; porém outros deputados consideram manter os envolvidos nos atos presos, conforme decisão do STF.

O parlamentar defende punição aos envolvidos, porém consideram "exageradíssimas" as penas decididas pelo Supremo.

"Eu sou daqueles que entendo como exageradissimas e erradas o tamanho das penas das condenações que o STF está (determinando). E é importante que o povo saiba que existe divergências lá dentro (da Côrte), sobre aquelas decisões. E agora parece que mais ministros estão divergindo daquilo que eu também discordo, como advogado. Defendo punição, mas não nesses números que aparecem", finalizou.