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Na área da comunicação, o jornalismo impresso funciona como uma cápsula do tempo. São registros históricos que narram e captam as nuanças de diferentes períodos. Desde 1951, o Jornal O DIA vem registrando os eventos mais marcantes do Piauí, o cotidiano dos habitantes e suas tradições.
Além de ser essencial para os leitores em inúmeros aspectos, o impresso representa também uma fonte de memória e pesquisa. Isso porque foram preservadas as mais de 20 mil edições que registraram o desenvolvimento social, político e cultural da nossa região, o que torna o Jornal O DIA uma das maiores fontes de pesquisa para os historiadores e cientistas políticos do Piauí.
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Fotos: Arquivo O DIA
Hoje, o acervo do impresso se destaca como o mais extenso do estado e um dos maiores do Nordeste, abrangendo todas as edições desde a inauguração. Esse recurso é indispensável para aqueles que buscam compreender e analisar o passado e o presente do estado.
“O Jornal O DIA tem prestado um imenso serviço para a nossa história. Ele é utilizado por diversos historiadores e estudantes, pois é uma grande fonte de pesquisa para nós. Por isso, nós louvamos a existência dele nos dias atuais, em que tudo é digital”.
O fato é que os jornais impressos são testemunhos confiáveis do passado em um cenário em que as notícias podem ser facilmente alteradas na internet. Folhear as páginas de um jornal antigo é como tocar na história, o que nos conecta diretamente com o passado de uma maneira que as mídias digitais não conseguem replicar.
O papel formador do jornalismo impresso
Ao celebrarmos mais um ano de resistência do Jornal O DIA, precisamos reconhecer sua contribuição para o jornalismo, que vai além da divulgação diária de notícias. O impresso recebeu e formou grandes profissionais, sendo considerado uma escola de jornalismo para muitos que por aqui passaram.
A professora de comunicação Jacqueline Dourado, ex-editora-chefe do O DIA, compartilha sua jornada pessoal no jornal, destacando a influência formativa que o veículo teve em sua carreira.
“Além de líder, o jornal representa uma escola. Pelo O DIA passaram muitos professores, estudantes e jornalistas renomados. Para mim também foi uma escola, eu entrei como estagiária e saí como editora-chefe, passando por várias e vários cargos dentro do Jornal”.
Jaqueline Dourado ressalta o papel do jornalismo impresso em fornecer análises aprofundadas e reflexivas dos acontecimentos em contraste com a natureza imediata e, muitas vezes, superficial da internet. "O jornal impresso deve trazer uma carga maior de reflexão e pensamento, diferenciando-se das notícias imediatas das redes sociais", enfatiza ela.