Foram divulgados nesta quinta-feira (29) os números referentes a maio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Com mais de 2 mil vagas geradas, o Piauí foi o terceiro estado que mais ofertou empregos formais no Brasil em maio. Naquele mês foram efetuadas 12.707 admissões de trabalhadores e registradas 10.039 desligamentos, o que resultou em um saldo positivo de 2.668 vagas mantidas. A variação foi de 0,83% na geração de empregos.
No acumulado do ano, o Estado também se mantém no topo do ranking regional de geração de empregos, tendo admito mais de 8 mil trabalhadores formais de janeiro a maio. O estoque de empregos formais em maio deste ano também foi superior ao mesmo período de 2022. Tendo chegado em maio com 322.194 vagas preenchidas, o Piauí teve uma variação positiva de 5% em 12 meses. De abril de 2022 a maio de 2023, o Estado teve um saldo positivo líquido de 15.007 novos postos de trabalho formais.
No ranking nacional da geração de novos empregos, o Piauí ocupa a terceira posição, ficando atrás somente do Espírito Santo, que teve variação positiva de 1,63%, e do Pará, que teve variação de 0,84%. Já no ranking regional, o Piauí se manteve à frente de Estados como a Parnaíba, que teve variação na geração de emprego de 0,65%, e a Bahia, que teve variação de 0,49%.
O Caged aponta que Teresina continua sendo a cidade piauiense que mais gerou empregos no mês de maio, com 2.390 vagas preenchidas. O segundo no lugar no ranking é ocupada por Piripiri, que gerou 910 vagas, seguida de Pajeú, com 582 vagas, e União com 480 vagas.
Em Teresina, os setores que mais empregaram foram os da Educação, Infraestrutura de Energia e Telecomunicações. Em Piripiri, os segmentos que mais contratam foram Água e Esgoto. Em Pajeú, a área do cultivo de melão teve número significativo de admissões e, em União, o setor que mais admitiu trabalhadores foi de Biocombustíveis.
Nas redes sociais, o governador Rafael Fonteles (PT) comentou os dados do Caged e disse que o Piauí está voltando a preencher vagas de emprego que foram perdidas durante a pandemia de covid-19. “Os números mostram a solidez do crescimento do nosso Estado. Com o Piauí mais desenvolvido, teremos mais pessoas empregadas com carteira assinada e vivendo de forma mais digna”, disse.