A produção de gado no Piauí tende a dobrar a quantidade cabeças. Atualmente, o estado tem um total de 2 milhões de animais. Para o governador Rafael Fonteles, é possível que esse número chegue 4 milhões com o planejamento que envolve reconhecimento da qualidade do gado e a instalação de industrias do setor no estado.
O Piauí conseguiu o reconhecimento nacional do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) de área livre da febre aftosa sem vacinação, o que é considerado um avanço para a agropecuária do estado. Rafael Fonteles projetou que o objetivo agora é que a produção seja reconhecida internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), em maio de 2025.
O governador analisa que somado a isso tem o lançamento da pedra fundamental de frigoríficos em Ribeiro Gonçalves e Socorro do Piauí, além de um empreendimento de laticínios em Cristino Castro, que juntos irão estimular a produção.
"Isso garante acesso a mais mercados para gerar oportunidade de trabalho e renda para o nosso povo. Chegar ao status de livre da aftosa sem vacinação é também uma grande vitória da nossa pecuária, que vai poder agora alcançar novos patamares em termos de comercialização da nossa produção", afirmou.
Campanha de vacinação
A última campanha de vacinação contra a aftosa no Piauí foi lançada nesta segunda-feira (1º) na sede da Fazenda JM, na zona rural de Teresina. A meta da Secretária de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada) é imunizar os R$ 2 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos até o dia 30 de abril.
"Sempre buscamos uma meta acima do que o Ministério da Agricultura determina. Foi estabelecido 90%, nós chegamos na última a 97,3%. Queremos chegar a 100%, afinal, é a última etapa de vacinação do Piauí", disse o secretário Fábio Abreu.
Em virtude do avanço da classificação sanitária do Piauí, o prazo estabelecido não poderá ser prorrogado. A partir do primeiro dia de maio está proibido o armazenamento, distribuição e comercialização de vacinas contra a aftosa no estado.