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Acusado de marcar encontro para matar jovem de facção rival é condenado a 22 anos em Teresina

Igor Rodrigues de Sousa foi condenado por homicídio qualificado pelo motivo torpe, feminicídio e ocultação de cadáver

08/05/2024 às 10h03

O Tribunal do Júri condenou Igor Rodrigues de Sousa, acusado de matar Gizele Vitória Silva Sampaio, de 17 anos, e obrigá-la a cava a própria cova, a 22 anos e 2 meses de reclusão, em regime fechado. O crime ocorreu no dia 21 de março de 2021. Além disso, o Igor foi condenado a pagar R$ 150 mil de indenização à família da vítima. O julgamento ocorreu nesta terça-feira (07) e a sentença foi proferida após 12 horas. A juíza Maria Zilnar Coutinho comandou o julgamento.

Veja a sentença.

Igor Rodrigues foi levado a julgamento pela prática dos crimes de homicídio qualificado pelo motivo torpe, pelo recurso que impossibilitou a defesa da vítima e feminicídio e ocultação de cadáver. Em março de 2021, nas proximidades da margem do Rio Poti, próxima à Casa de Bombas do Dique do bairro Vila Mocambinho, zona Norte, em Teresina, o acusado participou ativamente do assassinato de Gizele Vitória Silva Sampaio, adolescente com 17 anos.

Gizele Vitória Silva Sampaio, de 17 anos, foi obrigada a cavar a própria cova - (Reprodução) Reprodução
Gizele Vitória Silva Sampaio, de 17 anos, foi obrigada a cavar a própria cova

A vítima foi levada ao local do crime pelo acusado. No local, Gizele foi obrigada a cavar a própria cova e depois foi executada com dois disparos de pistola na nuca. O acusado enterrou e ocultou o corpo da vítima em um cemitério clandestino, situado nas margens do Rio Poti.

O Ministério Público do Piauí, representado pelo promotor de Justiça João Malato Neto, teve a sua tese acolhida na íntegra pelo Conselho de Sentença e conseguiu a condenação do réu Igor Rodrigues de Sousa, integrante de uma facção criminosa. O réu foi imediatamente conduzido à penitenciária para iniciar o cumprimento da pena, em julgamento realizado na Comarca de Teresina.

“Estes crimes à época dos fatos causaram grande repercussão na sociedade de Teresina, onde a população clamava por justiça em virtude da violência e da covardia de mais um crime de feminicídio, cometido em um contexto de rixa de facções criminosas”, frisa o promotor João Malato Neto.

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