Por conta do Dia de Finados, celebrado nesta quinta-feira, 2 de novembro, os cemitérios de Teresina contarão com uma programação especial de horários de abertura e das celebrações religiosas para a data. A data leva milhares de pessoas às visitações aos túmulos dos entes queridos. Às vésperas da data, as Superintendências de Ações Administrativas Descentralizadas (SAAD’s) das zonas da capital realizaram um cronograma de limpeza incluindo os serviços de pintura dos meios-fios, poda de árvores e capina.
Os principais cemitérios da cidade devem registrar aumento no fluxo de pessoas e por isso tiveram o horário de funcionamento ampliados. O Cemitério do Renascença estará aberto das 05h às 19h, enquanto o Jardim da Ressureição estará aberto durante todo o dia. Os cemitérior São Judas Tadeu, Santa Mônica, Mirante dos Morros, além do povoado Cacimba Velha e Santa Teresa que recentemente está sendo de responsabilidade da SAAD Leste estarão de portas abertas a partir das 06h até às 20h;
O São José tem uma programação que começa no dia 1º às 17h na Capela dentro do cemitério. No dia 2, os portões do cemitério abrirão às 5h30 da manhã e fecharão para visitas às 19h. Os Cemitério Dom Bosco, no bairro Vermelha; Santa Cruz, no bairro Promorar; e o cemitério Areias, no bairro Areias funcionarão das 6h30 às 19h;
O O DIA traz para você um resumo dos horários de funcionamento e das missas realizadas nesses locais em Teresina. Confira!
Zona Norte
– Cemitério São José (Matinha) – 6H30/ 8H e 17H
– Cemitério São João Batista (Bairro Santa Maria das Vassouras) – 07H
– Cemitério da Santa Maria da Codipi – 09H e 17H
– Cemitério do Poty Velho – 7H
– Cemitério Santo Antônio (Buenos Aires) – 7H e 17H
Zona Leste
– Cemitério São Judas Tadeu (Bairro Noivos) – 7H (Presidida por Dom Juarez)/ 9H/ 15H/ 17H
– Cemitério Santa Mônica (Pedra Mole) – 7H / 17H
Zona Sudeste
– Jardim da Ressurreição – 07H e 10H
– Renascença – (Capela do Cemitério) – 07H, 09H e 17H/ (Igreja Matriz) – 19H
Zona Sul
– Cemitério da Areias – 07H
Zona Rural
– Recanto da Saudade (BR-343) – 8H30 e 17H
Dia de Finados: Luto possui pelo menos cinco fases que devem ser vividas, diz psicóloga
A morte de um ente querido é um dos processos mais dolorosos que alguém pode passar durante a vida. Porém, diante da dor muitas pessoas preferem negar o fato, evitando viver o luto. Porém, evitar esse tipo de questão pode trazer uma série de problemas para você no futuro, que sentirá o peso disso em alguns momentos ao logo da sua vida. É o que afirma a psicóloga e especialista em Saúde Mental, Lidiane Mendes.
Segundo ela, há cinco fases que devem ser vividas por quem está no processo do luto. “O luto é complexo. Nele há a negação, raiva, barganha, a depressão e a aceitação. Não são fases lineares, a gente não tem uma ordem para seguir. Ah, eu vou negar, depois vou para a raiva, ou para a barganha. Quando a gente fala dessas fases, não quer dizer que na aceitação, a pessoa vai esquecer o ente querido que faleceu. Quando a gente fala em aceitação, a gente está falando de que a pessoa entendeu a questão da finitude, que todos nós, seres humanos, temos o nosso tempo aqui na Terra”, diz a psicóloga.
Porém, tratar sobre este assunto abertamente encontra barreiras culturais aqui no Brasil.
É importante que cada pessoa consiga perceber até onde o luto é normal e a partir de qual momento o luto se torna algo patológico. Afinal não existe um tempo pré-determinado para sofrer. Cada um terá que vivenciar o próprio luto. Mas no momento em que a pessoa deixar de se alimentar bem, deixar de dormir bem, de interagir com os outros parentes, é a hora de buscar uma ajuda profissional, seja de um psiquiatra ou de um psicólogo.
Os parentes, amigos e vizinhos podem ajudar nesse processo. A psicóloga afirmou que, ao invés de perguntar os motivos da morte da pessoa, quem está ao redor de uma pessoa enlutada deve oferecer apoio emocional e sugerir a ida para um serviço de atendimento psicoemocional.
Para amparar os enlutados, Teresina abriu primeiro Ambulatório do Luto do Nordeste
Foi inaugurado em Teresina, o Ambulatório do Luto, no Centro Integrado de Saúde Lineu Araújo. Esta é uma iniciativa para prestar apoio psicológico a pessoas que estão passando por um processo de perda de um ente querido. Teresina é a primeira cidade do Nordeste e a segunda do país a ofertar este serviço, que inicialmente será voltado a pacientes em cuidados paliativos e seus familiares por meio de encaminhamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS).
O serviço será prestado em parceria com o Hospital Sírio Libanês, que ministrou um curso de cuidados paliativos para funcionários do Lineu Araújo e Hospital de Urgência de Teresina (HUT). O ambulatório vai atender pacientes em cuidados paliativos, ou seja, aqueles que já estão no final da vida, bem como os seus familiares. O serviço será composto por duas psicólogas, que farão atendimento às quintas e sextas no período da manhã. Para ter acesso, basta procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) e solicitar uma consulta com o médico, que fará o encaminhamento para o Lineu Araújo.