Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Chico Leitoa diz que poder aquisitivo venceu eleições em Timon

Segundo o ex-prefeito, em cidades maiores, como Teresina, a situação ainda permitiu disputas mais equilibradas.

04/11/2024 às 16h13

O ex-prefeito de Timon, Chico Leitoa, fez um balanço das eleições de 2024, comparando o atual cenário político. O ex-gestor apoiava o nome da atual prefeita, Dinair Veloso (PDT), que saiu derrotada nas urnas para o deputado estadual Rafael Brito (PSB), sobrinho de Chico Leitoa.

Em entrevista ao O Dia, nesta segunda-feira (4), ele afirmou que a disputa política na cidade foi ferrenha e lamentou que o poder aquisitivo tenha se tornado o principal fator de decisão para garantir a vitória.

Chico Leitoa diz que poder aquisitivo venceu eleições em Timon - (O Dia) O Dia
Chico Leitoa diz que poder aquisitivo venceu eleições em Timon

“Foi uma tristeza. Em 1992, eu ganhei a eleição do arrastão da vitória e era tudo contra nós, os poderes estadual, municipal, poder de polícia e dinheiro. Nós vencemos a eleição com 60% dos votos praticamente, porque naquele tempo era possível. A eleição era de convencimento, agora é de compra”, disse.

Segundo o ex-prefeito, em cidades maiores, como Teresina, a situação ainda permitiu disputas mais equilibradas.

“Aqui em Teresina foi possível fazer uma campanha mais ou menos, porque o candidato Silvio não tinha tanto apoio como tinha o outro candidato, e ele ganhou. Mas lá em Timon, agora no interior, está impossível acontecer isso”, relatou.

Chico Leitoa também destacou o trabalho realizado ao longo dos anos em Timon para promover uma mentalidade de voto livre e consciente.

“Em Timon nós criamos uma mentalidade do voto livre, soberano, de que o voto define o padrão das famílias e da cidade, como nós fizemos ao longo do tempo”, frisou.

Ao fim da entrevista, o ex-prefeito comentou a possível cooptação de membros de seu grupo político pelo candidato eleito. Para ele, a decisão de aderir ou não ao novo governo é pessoal e, em alguns casos, compreensível.

“Isso é problema de quem ele convidar e problema de quem quiser aceitar, porque tem alguns tem uns que são pobres. Tem gente do nosso grupo que tem um trabalho para sobreviver. Se for chamado como é que ele vai dizer não? Nós não temos condição de abrigar todo mundo. Eu particularmente não tenho. Agora estou falando de pessoas que tem lá uma função simples, agora os outros de envergadura maior é outra história”, finalizou.


Você quer estar por dentro de todas as novidades do Piauí, do Brasil e do mundo? Siga o Instagram do Sistema O Dia e entre no nosso canal do WhatsApp se mantenha atualizado com as últimas notícias. Siga, curta e acompanhe o líder de credibilidade também na internet.