O feminicídio de Gisele Maria Pinheiro Pereira, ocorrido no último sábado (5), no Residencial Tancredo Neves, zona Sudeste de Teresina, deixou a família da jovem devastada. Gisele foi assassinada a golpes de faca pelo ex-companheiro, Pedro Rocha Pereira e Farias, de 23 anos.

Em entrevista à O DIA TV, os pais da vítima, Antônio de Sousa Pereira e Maria de Sousa, relataram a dor de perder a filha de forma tão trágica. “Não tem palavras pra medir essa dor. Toda a família está arrasada. A gente sabia que ela era ameaçada, vimos ele agredir minha filha na nossa frente. Ela era dependente emocionalmente dele, e ele se aproveitava disso. Um psicopata”, desabafou o pai.

Segundo o relato, Gisele sofria com problemas psicológicos e fazia uso de medicação controlada. Apesar disso, era descrita pelos pais como uma jovem alegre, cheia de planos e muito ligada à família. Formada em Ciências Contábeis, ela trabalhava em um escritório da área.
A mãe de Gisele também falou sobre o luto: “Eu vi ela no caixão, mas ainda não acredito. Quando penso que foi ela, eu desmorono. Ela era o riso da casa. Mesmo com os problemas, era uma menina feliz, sonhava com uma vida tranquila, uma família. Não merecia esse fim.”

O crime aconteceu após uma discussão entre os dois, marcada por ciúmes e controle. Segundo a Polícia, o acusado atraiu a ex-companheira até um apartamento, onde a matou com pelo menos dez golpes de canivete. O laudo preliminar indica que Gisele sofreu trauma cervical e hemorragia intensa.
No domingo (6), a Justiça do Piauí converteu a prisão em flagrante de Pedro Rocha em prisão preventiva. A família da vítima espera que ele permaneça preso e que a justiça seja feita. “Nada vai trazer minha filha de volta, mas ele não pode sair da cadeia”, afirmou a mãe.
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