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“Ela era o riso da casa”, diz mãe de vítima de feminicídio no Tancredo Neves

Família desabafa sobre a morte da filha e relembra agressões sofridas por Gisele Maria Pinheiro Pereira

08/04/2025 às 17h43

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O feminicídio de Gisele Maria Pinheiro Pereira, ocorrido no último sábado (5), no Residencial Tancredo Neves, zona Sudeste de Teresina, deixou a família da jovem devastada. Gisele foi assassinada a golpes de faca pelo ex-companheiro, Pedro Rocha Pereira e Farias, de 23 anos.

 Gisele Maria Pinheiro Pereira foi vitima de feminicídio  no último sábado (5) - (Reprodução) Reprodução
Gisele Maria Pinheiro Pereira foi vitima de feminicídio no último sábado (5)

Em entrevista à O DIA TV, os pais da vítima, Antônio de Sousa Pereira e Maria de Sousa, relataram a dor de perder a filha de forma tão trágica. “Não tem palavras pra medir essa dor. Toda a família está arrasada. A gente sabia que ela era ameaçada, vimos ele agredir minha filha na nossa frente. Ela era dependente emocionalmente dele, e ele se aproveitava disso. Um psicopata”, desabafou o pai.

Pai da vítima,  Antônio de Sousa Pereira  - (Jailson Soares/ODIA) Jailson Soares/ODIA
Pai da vítima, Antônio de Sousa Pereira

Segundo o relato, Gisele sofria com problemas psicológicos e fazia uso de medicação controlada. Apesar disso, era descrita pelos pais como uma jovem alegre, cheia de planos e muito ligada à família. Formada em Ciências Contábeis, ela trabalhava em um escritório da área.

A mãe de Gisele também falou sobre o luto: “Eu vi ela no caixão, mas ainda não acredito. Quando penso que foi ela, eu desmorono. Ela era o riso da casa. Mesmo com os problemas, era uma menina feliz, sonhava com uma vida tranquila, uma família. Não merecia esse fim.”

Maria de Sousa lamenta morte da filha - (Jailson Soares/ODIA) Jailson Soares/ODIA
Maria de Sousa lamenta morte da filha

O crime aconteceu após uma discussão entre os dois, marcada por ciúmes e controle. Segundo a Polícia, o acusado atraiu a ex-companheira até um apartamento, onde a matou com pelo menos dez golpes de canivete. O laudo preliminar indica que Gisele sofreu trauma cervical e hemorragia intensa.

No domingo (6), a Justiça do Piauí converteu a prisão em flagrante de Pedro Rocha em prisão preventiva. A família da vítima espera que ele permaneça preso e que a justiça seja feita. “Nada vai trazer minha filha de volta, mas ele não pode sair da cadeia”, afirmou a mãe.


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