A Polícia Civil, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), já está investigando o assassinado do indivíduo conhecido como Bill, que foi morto com pelo menos 2 tiros na noite desta segunda-feira (06) na Curva São Paulo, zona Sudeste de Teresina. Segundo o delegado Bruno Ursulino, ele era faccionado e costumava postar vídeos nos quais ameaçava seus desafetos e os chamava “para o combate”.
Em um dos vídeos, Bill aparece armado mostrando o revólver e sua motocicleta em uma praça no Renascença I, onde ameaça seus rivais. “Estamos aqui no Renascença I. Estamos aqui, meu filho, olha. Se o pai pega... Você sabe, né? Estamos aqui pelos acessos. O cara não acha um a essa hora”, diz Bill ao supostamente reclamar que nenhum de seus desafetos apareceram.
Ele tinha uma extensa vida pregressa no crime, de acordo com o que informou o delegado, já tendo sido inclusivo preso em uma outra operação anterior do DHPP contra assassinatos e facções criminosas na região da Curva São Paulo. Mas mesmo se declarando faccionado, Bill foi posto em liberdade para responder ao processo, período no qual acabou voltando a cometer diversos crimes.
“Ele continuou na vida criminosa, seja na parte do tráfico de drogas, seja na parte das facções. Ele cultivou muitos inimigos, tanto que verificamos a existência de vídeos em que ele ficava ostentando armas e ameaçando de forma afrontosa, chamando estes inimigos para o combate. O que ocorre é que os inimigos descobriram o local onde ele estava morando e realizaram o ataque, pegando ele de surpresa, onde ele foi brutalmente assassinado”, discorre o delegado.
A polícia ainda não tem suspeitos do crime, mas vai ouvir familiares e conhecidos de Bill para tentar entender a dinâmica dos últimos dias dele, saber se ele vinha recebendo algum tipo de ameaça ou de sandava tendo algum comportamento atípico. A polícia pediu a colaboração de quem tiver informações. “Temos que verificar todas as nuances. Não descartamos nenhuma hipótese. Pode ser vingança, pode ser decorrente de facção. Pode ser simplesmente por conta dessa rivalidade e destas afrontas feitas por ele. Quando a gente analisar tudo, é que vamos saber direcionar e solicitar a prisão dos envolvidos para a justiça”, finaliza Bruno Ursulino.
O DHPP tem 30 dias para concluir o inquérito, mas este prazo pode ser prorrogado havendo necessidade.
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