O Ministério Público do Piauí (MPPI), por meio do promotor Ubiraci Rocha, pediu à justiça a prisão preventiva de Pedro Lopes Lima Neto, o Lokinho, pelo crime de homicídio praticado contra as vítimas do atropelamento ocorrido na BR-316, em Teresina, no dia 6 de outubro. Lokinho e seu namorado, Stanlley Gabryell Ferreira, estavam no carro que atingiu e matou duas pessoas, deixando outras duas gravemente feridas. O carro pertencia ao influenciador.
Lokinho e Stanlley já são réus no processo. Na semana passada, a justiça acolheu na íntegra a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra os dois. No entanto, somente Stanlley está preso. É que Lokinho responde ao processo em liberdade porque contra ele pesa a acusação de entregar veículo automotor para que alguém sem habilitação dirija. Ele entregou para o namorado a caminhonete que atropelou os pedestres na rodovia e era Stanlley que conduzia o carro no momento.
No entanto, na última segunda-feira (11), o promotor de Justiça, Ubiraci Rocha, entrou com um pedido de prisão preventiva contra Lokinho alegando que os elementos dos autos demonstram sua participação no homicídio no trânsito ocorrido no Km 07 da BR-316. O representante do Ministério Público lembrou que o influenciador era proprietário do veículo envolvido no acidente e permitiu que Stanlley dirigisse o carro mesmo sem possuir habilitação, o que culminou no acidente.
Ainda segundo Ubiraci Rocha, há relatos e provas que sugerem uma possível tentativa de ocultar responsabilidades após o ocorrido. O promotor destacou ainda a gravidade dos fatos atribuídos a Lokinho e o fato de a prisão preventiva ser aplicável para manutenção da ordem pública enquanto corre o processo judicial. O fato de o influenciador ser réu primário, segundo o promotor, não o isenta da prisão caso ela seja necessária.
Ubiraci Rocha menciona também o risco de Lokinho interferir no processo estando em liberdade, já que seu namorado continua preso. “A liberdade de Pedro Lopes Lima Neto poderia comprometer a coerência da aplicação da lei e a eficácia da instrução processual. Além disso, há indícios de que o acusado poderia interferir na apuração dos fatos, como indicam os relatos e vídeos que sugerem trocas de posição dentro do veículo”, afirmou o promotor.
O atropelamento ocorrido no dia 6 de outubro na BR-316 resultou na morte de Kassandra de Sousa Oliveira e Marly Ribeiro da Silva. Duas pessoas também ficaram gravemente feridas: Maria Suely Oliveira Rocha e Maria Alice de Sousa Oliveira.
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