Um paciente está internado em Teresina com suspeita de ter contraído Mpox. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (27) ao Portal O Dia pela Secretaria de Saúde do Estado. A Sesapi está investigando o caso. Porém, o órgão não informou a identidade do paciente e nem a data da notificação e da internação da pessoa. Em agosto deste ano, a Mpox, também conhecida como varíola do macaco, voltou a ser uma emergência de saúde pública global.
A decisão foi motivada pelo aumento dos casos da doença na África, especialmente na República Democrática do Congo, onde uma nova variante do vírus foi detectada. Com mais de 14 mil casos e 524 mortes registradas em 2024, a mpox passa a ser considerada uma preocupação global devido ao risco de disseminação em outros continentes.
De acordo com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, os surtos de mpox têm sido reportados na África há mais de uma década, mas nos últimos anos as infecções cresceram de forma alarmante. “Está claro que uma resposta internacional de forma coordenada é essencial para interromper esses surtos e salvar vidas”, afirmou Tedros durante coletiva de imprensa em Genebra.
A mpox, anteriormente conhecida como monkeypox, é uma doença viral zoonótica, o que significa que é transmitida de animais para humanos. A transmissão pode ocorrer através do contato direto com animais infectados, pessoas infectadas ou materiais contaminados. No cenário atual, o risco de uma nova pandemia faz com que a OMS e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da África (CDC África) trabalhem juntos para conter a propagação do vírus.
Sintomas da mpox
Os sintomas da mpox geralmente aparecem de 5 a 21 dias após a exposição ao vírus e incluem:
- Erupções cutâneas ou lesões de pele que podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado. Essas lesões podem se transformar em crostas que secam e caem
- Inchaço dos linfonodos (ínguas)
- Febre
- Dores no corpo e dor de cabeça
- Calafrios
- Fraqueza e fadiga
As erupções cutâneas tendem a se concentrar no rosto, palmas das mãos e solas dos pés, mas podem aparecer em qualquer parte do corpo, incluindo boca, olhos, órgãos genitais e ânus.
Prevenção da mpox
A prevenção da mpox envolve algumas medidas como:
- Evitar contato direto com animais silvestres que possam estar infectados.
- Praticar a higiene adequada, lavando as mãos regularmente com água e sabão.
- Evitar contato próximo com pessoas que apresentem sintomas suspeitos.
- Isolamento de casos suspeitos para evitar a disseminação do vírus.
Tratamento da mpox
Atualmente, não existe um tratamento específico para a mpox, mas os sintomas podem ser controlados. A maioria dos pacientes se recupera em poucas semanas, mas casos graves podem requerer hospitalização e cuidados intensivos. A OMS recomenda:
- Hidratação e suporte nutricional
- Medicamentos para aliviar sintomas como febre e dor.
- Monitoramento e cuidados médicos adequados para evitar complicações.
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