Foi presa na manhã desta quinta-feira (15) em Teresina a “Perigosa” do Bonde dos 40. É o nome pelo qual ficou conhecida Antônia Roseane, procurada pela polícia por crimes como associação para o crime, roubo e tráfico. “Perigosa” era um dos alvos da Operação Faixa Rosa, que a polícia deflagrou na capital para prender mulheres supostamente envolvidas com o mundo do crime.

A jovem estava foragida desde o dia em que a ação foi deflagrada, em 30 de abril e, segundo a polícia, continuava cometendo delitos. O delegado Charles Pessoa, coordenador do DRACO, deu detalhes da prisão de “Perigosa”. Ela é uma das investigadas no contexto da Operação Faixa Rosa e nós já tínhamos algumas informações sobre ela aqui na região. Conseguimos confirmar estas informações e nos deslocamentos até o apartamento, no Torquato Neto, para efetuar a prisão dela. A ação na verdade era para apagar pichações com apologia ao crime, mas acabamos encontrando-a durante as atividades”, discorre.

Com “Perigosa”, a polícia encontrou um celular roubado. Junto com ela, estava seu companheiro, identificado como Alan Jardel, que, segundo o delegado Charles, tem passagens pela polícia por crimes como tráfico de drogas e roubo majorado. Os dois foram autuados em flagrante e encaminhados para a sede do DRACO para os procedimentos legais.
O apartamento onde “Perigosa” e Alan moravam havia sido invadido por eles há cinco meses. A polícia, agora, vai tentar identificar e localizar seu verdadeiro proprietário para fazer a restituição.
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A Operação Faixa Rosa, deflagrada pelo DRACO em abril, mirou em mulheres que, segundo as investigações, integram facções criminosas em Teresina ou têm ligação com estes grupos. A ação resultou na prisão da blogueira Ivana Alves Azevedo, a Ana Azevedo, que estaria usando suas redes sociais para fazer apologia ao crime. Antes dela, já havia sido presa em outra ação do DRACO uma jovem conhecida como “Charmosinha do 15”, também suspeita de envolvimento com uma facção na capital.
Outras influenciadoras digitais teresinenses também já foram alvo da polícia, mas numa investigação relacionada à divulgação de jogos de azar ilegais. São elas: Brenda Raquel, Letícia Ellen, Yrla Lima e Milena Pâmela. Todas já foram soltas e respondem ao processo em liberdade, mas ainda enfrentam restrições judiciais quanto ao uso de suas redes.
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