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A Prefeitura Municipal de Teresina, por meio da lei nº 5.990, de 12 de setembro, tornou a tradicional procissão da Igreja Católica de Corpus Christi como patrimônio cultural imaterial da capital. A lei foi sancionada pelo prefeito Dr. Pessoa e consta no Diário Oficial da cidade da última quinta-feira (14).
O texto afirma que a solenidade, promovida pela Arquidiocese de Teresina, tem seu grau de importância à medida que reconhece a procissão dos fiéis como forma de expressão do patrimônio histórico-cultural e religioso da cidade de Teresina. A lei é de autoria do vereador Dudu Borges (PT).
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Realizada anualmente, a tradicional procissão católica reúne milhares de fiéis à uma veneração pública e de adoração para a Santíssima Eucaristia, com a solenidade do Corpo de Sangue de Jesus Cristo. A solenidade celebra a eucaristia, um ritual católico onde o fiel recebe uma partícula molhada em vinho, que representa o Corpo e o Sangue de Cristo consagrado.
Entretanto, a celebração católica não é um feriado obrigatório, sendo facultativo em diversos estados. Cabe aos gestores municipais e estaduais, dar ou não, folga ao funcionalismo público na referida data. Em Teresina, o evento é celebrado anualmente, bem como há ainda o ponto facultativo concedido pelo Poder Público municipal.
Confecção de tapetes coloridos
Outra particularidade da data é a reunião de vários fiéis católicos na confecção de tapetes de Corpus Christi. Anualmente, pessoas de todas as zonas da cidade se reúnem noite adentro para montarem os tapetes por onde passarão os membros da igreja levando o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo.
Segundo historiadores, a ação iniciou-se em Portugal, e difundida no Brasil por seus colonizadores. Ela consiste na elaboração de cenas e representações bíblicas da fé católica. Além disso, para a confecção dos tapetes é necessário vários tipos de materiais, como serragem, sal, borra de café, areia e outros itens.
