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Teresina tem 344 mil inadimplentes e dívida média de R$ 4,7 mil

Os dados mostram que a média de endividamento na capital é superior a registrada em todo o estado

21/09/2023 às 17h43

28/09/2023 às 14h32

Teresina tem um total de 344 mil pessoas inadimplentes, o que representa que 39% da população adulta da capital está com o nome “sujo”. Segundo os dados divulgados pela Serasa, as dívidas dos teresinenses somam, juntas, R$ 1,6 bilhão. O levantamento aponta que a média das dívidas é de R$ 4,7 mil.

Os Bancos e os Cartões de Crédito são os maiores vilões. Ao todo, 31,26% das dívidas estão concentradas nesses dois seguimentos. Em seguida, no ranking, aparecem as Financeiras (15,68%) e Varejo (15,54%). Na faixa etária, as pessoas entre 26 e 40 anos (36,2%) são as mais endividadas. Depois vem a população entre 41 e 60 anos (33,3%) e com mais de 60 anos (17,4%). 

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Os dados mostram que a média de endividamento na capital é superior a registrada em todo o estado, que ficou em 34%. A Serasa calculou que 828 mil piauiense estão inadimplentes e somam dívidas que chegam a R$ 3,2 bilhões, uma média de R$ 3,8 mil. Os Bancos e Cartões (31,26%), Financeiras (15,68%) e Varejo (15,54%) são os setores mais impactados. 

Parnaíba

Em Parnaíba, a segunda maior cidade do Piauí, 52 mil pessoas estão inadimplentes e somam dívidas que chegam a R$ 188,7 milhões, com média de R$ 3,6 mil para cada um. Isso representa 33,9% da população adulta do município, percentual abaixo do índice estadual, que é de 34%, e do nacional, que é de 43,88%. 

Aumento da inadimplência

Os números são referentes a agosto e fazem parte do Mapa da Inadimplência da Serasa, levantamento mensal que apresenta o cenário de endividamento no Brasil. Neste mês, a Serasa alerta para o aumento do percentual da população que não conseguiu pagar as contas. 

“É válido destacar que o número de brasileiros que não conseguem pagar suas contas voltou a subir em agosto, após dois meses consecutivos em queda. Ao todo, são 71,74 milhões de inadimplentes no país, sendo 320 mil novas pessoas nessa situação, em relação ao número registrado em julho”, disse.