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Vereadores mantêm reajuste de servidores e derrubam vetos da Prefeitura

A derrubada dos vetos foi a primeira derrota do novo líder do prefeito, vereador Luís André (PL).

07/05/2024 às 12h05

A Prefeitura de Teresina sofreu quatro derrotas na Câmara Municipal da capital durante a sessão plenária desta terça (07). Vereadores derrubaram todos os vetos apresentados por Dr. Pessoa no parlamento e decidiram manter o reajuste salarial de servidores da Procuradoria Geral do Município. Após a votação, parlamentares afirmaram nos bastidores a possibilidade de abertura de um novo processo de impeachment contra o Dr. Pessoa no legislativo. A derrubada dos vetos foi a primeira derrota do novo líder do prefeito, vereador Luís André (PL).

Dentre as matérias que tiveram o veto de Dr. Pessoa derrubados estão reajuste dos servidores municipais efetivos da Procuradoria-Geral do Município, novo código tributário do município de Teresina que isenta de ITBI imóveis de regularização fundiária. Outra matéria que o veto foi derrubado foi a regulamentação da atuação do acompanhante terapêutico e a preferência de vagas para irmãos no mesmo estabelecimento de Ensino Público no Município de Teresina.

Câmara de Teresina - (Assis Fernandes/O Dia) Assis Fernandes/O Dia
Câmara de Teresina

Um dos articuladores para a derrubada do veto, o vereador Ismael Silva valorizou a manutenção da decisão dos vereadores.

“O meu posicionamento foi pela derrubada dos vetos, é um posicionamento técnico, não é um posicionamento político. Levamos em consideração a matéria e obviamente o interesse público, uma dessas matérias que foi derrubada o veto foi dos servidores analistas administrativos da procuradoria geral dos municípios. Tinha sido concedido um reajuste, a prefeitura vetou e aqui derrubamos o veto uma vez que o prazo estava se exaurindo nesta semana e precisava ser votado de forma urgente”, afirmou.

Luís André lamentou a derrota e disse que o objetivo era retirar as matérias de pauta.

“Foi uma questão de retirada de pauta de alguns vetos da Prefeitura que não conseguimos retirar de pauta, os vereadores junto com a presidência argumentara que tinha assinaturas para colocarem em regime de urgência. A questão específica dos analistas da PGM eles argumentaram que o prazo de 30 dias estava se encerrando. O momento é que temos nove vereadores da base, a presença no plenário tivemos pouco vereadores do lado do prefeito e vamos procurar tentar uma articulação mais forte para aprovar os projetos”, destacou.

Vereador Luís André, novo líder do governo na Câmara Municipal de Teresina - (Arquivo / O DIA) Arquivo / O DIA
Vereador Luís André, novo líder do governo na Câmara Municipal de Teresina

Impeachment é bobagem

Após a fala de vereadores sobre um novo processo de impeachment, o vereador Edilberto Borges, o Dudu (PT), criticou a medida.

“Essa pauta tem que ser sepultada dos parlamentos, acho que impeachment em nenhum momento cabe, aqui não existe nenhum motivo para se discutir uma bobagem dessa. Na minha opinião impeachment nem tem motivo e seria o último recurso que eu não chamaria de democracia, chamaria de outra coisa”, finalizou.

Vereador Edilberto Borges, o Dudu, durante entrevista - (Assis Fernandes/ O DIA) Assis Fernandes/ O DIA
Vereador Edilberto Borges, o Dudu, durante entrevista