Flávio Dino, de 55 anos, tomou posse nesta quinta-feira (22) como o mais novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A solenidade, presidida pelo ministro Luís Roberto Barroso, aconteceu no edifício sede do STF. Dino assume a vaga deixada pela ministra Rosa Weber, que se aposentou no fim de setembro de 2023.
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Entre as autoridades, estavam presentes os presidentes da Câmara e Senado, Arthur Lila (Progressistas) e Rodrigo Pacheco (PSD), respectivamente, bem como o presidente Lula (PT) e a primeira-dama Janja.
Apenas Barroso falou na solenidade. Não houve espaço para outros discursos. Entretanto, durante despedida do Senado na terça-feira (20), Flávio Dino ressaltou que irá trabalhar de forma imparcial e pela manutenção da Constituição Federal.
Na ocasião, o ex-juiz federal, agora ex-senador e ex-ministro do governo Lula, argumentou que talvez pensará sobre uma possível volta para a política, mas apenas depois que se aposentar. "Não sei se Deus me dará a oportunidade de estar novamente na tribuna do Parlamento, no Senado ou na Câmara [...] então, quem sabe, após a aposentadoria, em algum momento, se Deus me der vida e saúde eu possa aqui estar", declarou.
Se mantida as regas atuais, Flávio Dino poderá ocupar o cargo de ministro do STF até completar 75 anos, em meados de 2044, caso resolva se aposentar com a idade máxima prevista na lei. Ao assumir, Dino completa o plenário do STF com 11 ministros.
Indicação de Lula
No dia 27 de novembro do ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou o ex-governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente também indicou Paulo Gonet ao cargo de procurador-geral da República.