Ao comentar os efeitos dos temporais registrados no Rio Grande do Sul no agronegócio brasileiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (7) que o país pode precisar importar arroz e feijão para equilibrar a produção e conter o aumento dos preços.
O chefe do executivo federal se reuniu com o Ministro da Agricultura e da Pecuária e Abastecimento. “Fiz uma reunião com o ministro Paulo Teixeira e com o ministro Carlos Fávaro sobre a questão do preço do arroz e do feijão, porque estavam caros. Eu disse que não era possível a gente continuar com o preço caro. Alegaram que a área plantada estava diminuindo e que havia um problema do atraso da colheita no Rio Grande do Sul", disse o presidente Lula
Além das chuvas, ventos e granizo podem atingir o Rio Grande do Sul
Nesta terça (07) um alerta de "Grande Perigo" foi emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), e aponta ainda para ventos que podem ultrapassar 100km/hora e chuva de granizo no extremo sudeste do Rio Grande do Sul (RS) nesta terça-feira (7). Além dos fortes ventos e chuva de granizo, o Inmete alerta para chuvas que podem chegar a 100 milímetro nas próximas 24 horas.
As cidades do RS que podem ser afetadas são aquelas que fazem fronteira com o Uruguai além de Arroio Grande, Pedro Osório e Bagé. Já na quarta-feira (8), algumas cidades do estado poderão passar por um ciclone extratropical. Segundo o Inmet, uma frente fria está sendo formada no estado para formar novas chuvas, mas com volumes menores entre 20 e 50 milímetros.
Desde o último domingo (28), intensas chuvas atingem o Rio Grande do Sul e têm causado grande preocupação entre moradores e autoridades locais, que estão se mobilizando para ajudar as pessoas afetadas. Dentre os 497 municípios do Rio Grande do Sul, 364 foram afetados pela chuva. A capital Porto Alegre e outros 336 municípios foram reconhecidos em estado de calamidade pública pelo Governo Federal.
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