O jornalista Marcelo Rocha, pai da jovem Tainah Brasil, morta a facadas no mês de maio, esteve no Departamento de Homicídio e Proteção à Vítima (DHPP) pedindo celeridade na conclusão do inquérito que apura a dinâmica da morte da filha e investiga a autoria do crime. Na semana passada, a Justiça concedeu mais 30 dias de prazo para a polícia finalizar o trabalho de investigação.
“Você conta 30, 60, 90. São 110 dias que a Tainah está morta e a gente não sabe quem matou, se foi uma, se foi duas. São duas suspeitas. Uma chegou a dizer que foi a responsável pela morte. A polícia tem que investigar o caso da outra, qual foi o envolvimento. Agora, dói você esperar mais de 100 dias para que o juiz abrir o processo, folhear um ou duas folhas e escrever sim ou não”, disse Marcelo Rocha.
Foto: Reprodução / redes sociais
A delegada Natália Figueiredo, titular do Núcleo de Feminicídio, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), descartou que haverá pedido de prisão para as duas suspeitas do assassinato da jovem Tainah Brasil. A delegada lembrou que uma das suspeitas, Geovana Thais, chegou a ser presa após o crime, mas ganhou liberdade durante audiência de custódia. Ela assumiu a autoria das facadas.
O crime
A jovem Tainah Luz Brasil Rocha, de 27 anos, filha do jornalista Marcelo Rocha, morreu na segunda-feira, 16 de maio, após ser esfaqueada durante uma discussão ocorrida durante a madrugada, no bairro Mocambinho, zona Norte de Teresina.
A jovem foi atingida com aproximadamente sete facadas na região do abdômen. Ela chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde recebeu atendimento médico, mas não resistiu aos ferimentos e veio à óbito na manhã de ontem.
A vítima estava morando no estado do Paraná e visitava Teresina na data. Ela foi na residência de sua ex-namorada, Fernanda Ayres. Na casa, estava a atual namorada de Fernanda. As três estariam consumindo bebida alcoólica no momento que teve início a discussão.