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Após 47 anos e mais de 500 mil nascimentos, antiga Maternidade Evangelina Rosa encerra atividades

Nesta sexta-feira (01), profissionais da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER) participaram de um evento que marcou a despedida do prédio da Avenida Higino Cunha com muita emoção. Foram 47 anos de dedicação à assistência a parturientes e neonatais de alto risco, abrangendo não apenas o Piauí, mas também estados vizinhos. A trajetória da instituição, conhecida como Unidade Hospitalar de Alta Complexidade, está marcada por histórias de superação e reconhecimento pelo serviço prestado à população.

Divulgação/Sesapi
Antiga Maternidade Evangelina Rosa

Durante a despedida a equipe de profissionais realizou um abraço coletivo, salva de palmas e coloriram o evento com balões verdes e brancos, simbolizando o encerramento das atividades.

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Despedida da antiga Maternidade Evangelina Rosa

Ao longo desses 47 anos, a MDER realizou o nascimento de 519.730 crianças (dados até outubro), deixando um legado de boas lembranças e um histórico de serviços prestados com excelência. O último parto realizado na unidade de saúde, aconteceu na última terça-feira (28), às 00h:36min.

Desde julho, a unidade vem transferindo seus serviços para a Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa (NMDER), situada na Avenida Presidente Kennedy.

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Despedida da antiga Maternidade Evangelina Rosa

A transição para o novo prédio, segundo Carmen Viana, diretora da NMDER, é uma conquista significativa para todos os piauienses. Ela destaca que a NMDER é agora a maior maternidade pública do Brasil, uma referência em alta complexidade, pronta para continuar oferecendo serviços de saúde com excelência a gestantes, puérperas e recém-nascidos.

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Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa

“O encerramento desse ciclo na Avenida Higino Cunha representa o início de uma nova fase na missão da NMDER, agora consolidada na Avenida Presidente Kennedy. Temos muito orgulho da MDER e de fazer parte da história", afirmou.

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UTI da antiga Maternidade Evangelina Rosa

História de superação na última semana

A história de Ana Lívia, nascida no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA) em Parnaíba, tornou-se um relato inspirador de superação desde o parto prematuro no último dia 10 de novembro. Com 36 semanas de gestação, a bebê, com 2,120 kg e 44 cm, enfrentou uma chegada precoce ao mundo devido a complicações na gravidez e um deslocamento de placenta, levando sua mãe, Viviane Rodrigues Marques, a passar por uma cesária de urgência.

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Viviane Rodrigues e a bebê Ana Lívia

A batalha de Ana Lívia continuou ao ser transferida para a UTI Neonatal da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), por ser portadora de cardiopatia congênita , necessitando de confirmação diagnóstica e cuidados intensivos devido à dificuldades respiratórias, infecção , icterícia e perda de peso. A equipe multiprofissional da MDER tem desempenhado um papel crucial no acompanhamento da recuperação da pequena guerreira.

Na quarta-feira, Ana Lívia foi transferida para a Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa onde continuará seu tratamento. A Dra. Fernanda Macedo, médica pediátrica Neonatologista e coordenadora da UTI Neo 1B, expressou otimismo sobre a recuperação de Ana Lívia. “Após avaliação, a criança poderá passar da UTI para a enfermaria, ganhando peso antes de receber alta hospitalar. O tratamento da cardiopatia congênita continuará com a equipe de cardiologia do Hospital Infantil Lucidio Portela (HILP)”, explicou a médica.

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Pais da bebê Ana Lívia

Leonardo Victor, pai de Ana Lívia, compartilhou sua ansiedade e gratidão pelos cuidados recebidos. "Foi um susto desde o nascimento precoce até os problemas de saúde, mas com o tratamento dedicado de toda equipe da Maternidade Dona Evangelina Rosa, sua recuperação está excelente. Em breve, estaremos em casa com familiares que aguardam ansiosos pela chegada de Ana Lívia", declarou o pai, ansioso pelo momento em que sua filha receberá alta e poderá estar em casa.