O Ministério Público do Piauí, por meio do promotor de Justiça Ubiraci Rocha, entrou com um pedido complementar de prisão preventiva contra o influenciador teresinense Pedro Lopes Lima Neto, o Lokinho, após ele ser visto participando da Expoapi, que acontecia em Teresina na semana passada. Lokinho postou vídeo nas redes sociais em que aparece no Parque de Exposições, onde ocorria o evento.
O influenciador está cumprindo medidas cautelares por ser réu no processo do acidente de trânsito que vitimou fatalmente duas pessoas e deixou outras duas gravemente feridas na BR 316 no dia 06 de outubro. A justiça havia imposto a Lokinho o cumprimento de restrições como não frequentar bares e restaurantes e obedecer horário de recolhimento, uma vez que ele responde ao processo em liberdade e o rito precisa ser resguardado.
O Ministério Público já havia pedido a prisão preventiva do influenciador, mas a petição foi negada porque o juiz entendeu que a tipificação criminal imposta a Lokinho no processo não impõe a necessidade de retirada da liberdade. Ele responde pelo Código 310 do Código de Trânsito Brasileiro, que versa sobre entregar veículo automotor a pessoa sabidamente inabilitada para conduzir, ou seja, para alguém que não possui CNH.
Lokinho entregou seu carro, a caminhonete modelo Rampage, para o namorado, Stanlley Gabryell Ferreira de Sousa, que era quem conduzia o veículo no momento do atropelamento dos pedestres. Stanlley está preso por homicídio com dolo eventual, quando o autor adota conduta onde assume o risco de causar a morte de terceiros.
No pedido encaminhado ao Tribunal de Justiça nesta sexta-feira (13), o promotor Ubiraci Rocha destacou que foi amplamente divulgado em portais de notícias e redes sociais o acusado, Lokinho, flagrado participando de festividades públicas, “em flagrante desrespeito às medidas cautelares anteriormente fixadas”. Para o representante do MPPI, o comportamento do influenciador evidencia o desprezo pelas determinações judiciais e reforça os fundamentos da necessidade de sua prisão preventiva.
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O promotor anexou na petição vídeos e reportagens que mostram, segundo ele, “a postura incompatível do acusado com as condições impostas e o impacto negativo causado pela percepção de impunidade gerada por sua conduta”.
O Ministério Público requereu novamente a decretação da prisão preventiva de Lokinho.
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