Um homem identificado como Francisco Costa de Oliveira, conhecido como ‘Lourinho do Frango’, foi morto a tiros na tarde desta segunda-feira (4), no Bar do Ceará, localizado na Vila Santa Bárbara, zona leste de Teresina. O suspeito do crime é o dono do estabelecimento, identificado por Edimar, vulgo Ceará.
Segundo informações do 5º Batalhão da Polícia Militar, o assassinato teria ocorrido após briga por um troco de R$ 2. “A vítima estava bebendo dentro do bar e, na hora de acertar a conta, faltou dois reais. Então, começaram uma discussão e isso acabou indo longe demais. De acordo com as testemunhas, a vítima tentou desferir um soco contra o proprietário do bar, que sacou uma arma e disparou contra o pescoço da vítima”, explicou o Sargento De Deus.
Conforme apurado pela PM-PI, não há histórico de violência por parte do suspeito. Após o acontecido, Edimar fugiu do local e, até o momento, não foi encontrado. “Após efetuar o disparo, ele entrou e se trancou dentro de casa. Fomos até sua residência, mas ele não se encontra mais lá”, disse o sargento.
Em entrevista ao O Dia, um amigo da vítima, Jurandir Viana, demonstrou indignação com a situação. Ele comenta que todo o bairro conhecia o ‘Lourinho do Frango’. O homem, que tinha apenas 37 anos de idade e dois filhos, não estava envolvido com qualquer tipo de criminalidade.
“Tiraram a vida dele por causa de dois reais. Isso é inaceitável. Não sabemos como aconteceu a discussão, mas ninguém tem o direito de tirar a vida do outro. Onde é que a gente vai parar? Ele [a vítima] era bem conhecido aqui, era meu amigo e morava na minha rua”, relatou o amigo.
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Francisco Costa trabalhava na área de construção civil durante o dia e, à noite, ele vendia espetinhos em uma barraca na região. “Ele era trabalhador e pai de família. Teve a vida destruída por causa de uma banalidade”, acrescentou Jurandir Viana.
Não se sabe se a arma utilizada era do suspeito, ou se ele tinha autorização para o porte. Após o crime, a Perícia Criminal foi acionada para colher as primeiras informações sobre o crime. O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).