O tempo em Teresina começou a ficar mais amenos nestes dias, o que sinaliza a diminuição do calor e o aumento das chances de chuva. Em geral, é nos meses de fevereiro, março e abril que a capital piauiense costuma registrar os maiores volumes de chuva. Mas o planejamento urbano para o inverno começa bem antes deste período.
A Prefeitura de Teresina está montando um plano emergencial para o período chuvoso em Teresina. Este plano inclui atuação conjunta da Defesa Civil Municipal com as SAAD’s (Superintendências de Ações Administrativas Descentralizadas) e prevê, dentre outras ações, a limpeza urbana e a manutenção dos sistemas de drenagens em áreas consideradas críticas para alagamentos.
Na manhã desta terça-feira (07), o prefeito Dr. Pessoa se reuniu com representantes do Comitê Emergencial para articular as primeiras ações a serem adotadas. Presente no encontro, o secretário municipal de Defesa Civil, Carlos Ribeiro, cobrou das SAAD’s uma atuação mais preventiva para o período chuvoso em Teresina.
Ele destacou ainda que a redução de cerca de R$ 3 milhões no orçamento da Defesa Civil para 2024 está sendo discutido diretamente com a Câmara Municipal para que, segundo ele, o valor seja corrigido. A Secretaria de Defesa Civil Municipal ficou com uma das menores fatias do orçamento de R$ 5,5 bilhões previsto para o ano que vem. A pasta deve receber somente R$ 1.058.000 2024.
Ações a serem desenvolvidas
O secretário Carlos Ribeiro explicou que as ações de contenção dos danos do período chuvoso serão tomadas “conforme o que a natureza der”. O foco será na limpeza de galerias e na manutenção de sistemas de bombeamento urbano. Algumas regiões de Teresina, que historicamente possuem problemas de alagamentos, como a zona Norte e o Residencial Pedro Balzi, vão receber atenção especial.
A zona Norte preocupa, principalmente, por causa da quantidade de lagoas na região. O superintendente da SAAD Norte esteve presente na reunião de abertura do comitê emergencial e elencou as ações que deverão ser tomadas naquela área.
“Estamos limpando bueiros e bocas de lobo, atuando na limpeza das lagoas e manutenção das bombas que drenam água das lagoas para os rios. Estas bombas estão em pleno funcionamento, mas viemos em busca da Prefeitura para determinar as ações necessárias preventivas para não ocorrer nenhum prejuízo se, na necessidade, elas pararem de funcionar”, finalizou Welton Bandeira.
Para o prefeito, Dr. Pessoa, as ações devem ser integradas e envolver inclusive entes de outras instâncias como Governo do Estado e Governo Federal. “O mundo inteiro está desequilibrado por conta da ação do homem. Por isso já estamos montando um plano emergencial. Só falta discutir os assuntos preventivamente para evitar ser pego desprevenido. É um trabalho integrado com o qual todos nós devemos nos preocupar para ter uma ação mais robusta”, afirmou Dr. Pessoa.