Com o passar do tempo
vai ficando mais claro que a movimentação dos grupos políticos em Teresina deve
resultar em três candidaturas competitivas: uma da base do prefeito Dr. Pessoa;
outra do grupo comandado por Rafael Fonteles; e uma do grupo que deve usar o
legado do prefeito Firmino Filho, formado hoje por União Brasil, Progressistas
e o que restou do PSDB.
No grupo que vai usar o legado de Firmino para atrair o eleitorado pela memória do teresinense, se destacam Bárbara do Firmino, literalmente herdeira natural do capital político do pai junto à população. Silvio Mendes também começa o jogo cotado, mas suas dificuldades para fazer alianças o colocam em desvantagem. Joel Rodrigues aparentemente não tem conseguido manter na Capital o prestígio que obteve na pontual eleição para o Senado.
Com este cenário se desenhando, nomes como Marcos Aurélio (PSD), Merlong Solano (PT) e outros que também colocaram seus nomes à disposição dos grupos, precisam inovar nas estratégias para buscarem popularidade junto ao eleitorado e consequentemente se viabilizarem junto aos partidos. No MDB, nem Henrique Pires, nem Ana Paula, demostraram condições ainda de serem candidatos competitivos em Teresina.
Para uma disputa difícil como é a briga pelo comando da Prefeitura de Teresina, não basta ser um bom candidato, é preciso ter estrutura de campanha suficiente para garantir fôlego até o final. Na prática, isso significa um grupo de especialistas para pensar em propostas, estrutura de comunicação e marketing, jurídico, gastos com organização de eventos e militância, manutenção de bons cabos eleitorais que normalmente são candidatos a vereadores, dentre outros aspectos. Só com uma boa organização partidária é possível "chegar lá". E em Teresina, só os candidatos abraçados por estes três grupos devem ter essa força.
O sonho dos pré-candidatos é subir as escadas e sentar na cadeira principal do Palácio da Cidade. (Foto: Assis Fernandes)