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Brasileiro é vítima de tráfico humano na Ásia: 'Vou morrer aqui'

Desde outubro, Luckas Viana dos Santos, de 31 anos, está detido na fronteira entre Mianmar e Tailândia, após ser atraído por uma falsa oferta de emprego.

19/12/2024 às 10h30

O brasileiro de 31 anos, Luckas Viana dos Santos, está preso na fronteira entre Mianmar e Tailândia desde outubro, após cair em uma rede de tráfico humano. A vítima, que viajou à Ásia com a intenção de trabalhar como voluntário, se envolveu em um golpe de tráfico que lhe exigiu um resgate de R$ 120 mil para sua libertação. A mãe de Luckas, Cleide Viana, busca apoio do Itamaraty, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF) para conseguir a liberação de seu filho.

Brasileiro é vítima de tráfico humano na Ásia:  'Vou morrer aqui' - ( Reprodução/Redes sociais) Reprodução/Redes sociais
Brasileiro é vítima de tráfico humano na Ásia: 'Vou morrer aqui'

De acordo com as informações fornecidas por Luckas durante a última ligação, em 8 de dezembro, ele foi atraído por uma falsa oferta de emprego que o levou a ser capturado por traficantes. Luckas viajou à Tailândia inicialmente para trabalhar como voluntário em um hostel em Bangkok. Após aceitar outra proposta de emprego, foi capturado por uma rede de tráfico humano. Desde então, ele tem se comunicado esporadicamente com sua família.

Na última ligação, feita em 8 de dezembro, ele relatou que está sendo mantido em cativeiro por uma rede criminosa que exige R$ 120 mil como resgate. Sua mãe, Cleide Viana, busca apoio do Itamaraty, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF) para tentar trazer seu filho de volta. Casos como o de Luckas são comuns na Ásia, onde redes de tráfico humano utilizam vítimas como mão de obra em esquemas fraudulentos envolvendo criptomoedas e jogos de azar. Além dele, outro brasileiro, identificado como Phelipe, também está detido no mesmo local.

A mãe de Luckas, tem feito apelos públicos para salvar seu filho, destacando que sua prioridade é garantir a segurança e a vida de Luckas. A família afirma que as respostas das autoridades brasileiras têm sido insatisfatórias, com retornos vagos e sem informações concretas sobre as negociações com os traficantes.