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Em tom de ameaça, Venezuela faz postagem com a bandeira do Brasil

A publicação foi feita pela Polícia da Venezuela no Instagram na quinta-feira, dia 31 de outubro.

01/11/2024 às 09h03

A Polícia Nacional Bolivariana da Venezuela publicou, nas redes sociais, uma imagem em que aparece a bandeira do Brasil acompanhada da frase: "Quem se mete com a Venezuela se dá mal". A publicação foi feita em uma rede social na quinta-feira, dia 31 de outubro.

Em tom de ameaça, Venezuela faz postagem com a bandeira do Brasil - (Reprodução) Reprodução
Em tom de ameaça, Venezuela faz postagem com a bandeira do Brasil

A imagem postada mostra a silhueta de um homem que aparenta ser o presidente Lula, mas com o rosto escurecido. A legenda enfatiza: "Nossa pátria é independente, livre e soberana. Não aceitamos ameaças ou submissões. Estamos destinados à vitória". O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, também é citado na publicação.

O post ocorre em meio a uma crise diplomática entre o Brasil e a Venezuela. O governo de Nicolás Maduro criticou o veto brasileiro à entrada da Venezuela no grupo dos Brics, bloco que inclui nações como China, Rússia e Índia. Na ocasião, Maduro publicou um texto comparando as políticas do governo Lula às de Bolsonaro e diz que o Itamaraty reproduz "o ódio, a exclusão e a intolerância promovidos pelos centros de poder ocidentais".

Na última terça-feira, dia 29, o assessor especial de Lula para Assuntos Externos, Celso Amorim, afirmou durante uma audiência na Câmara que o Brasil perdeu a confiança no processo eleitoral que levou Maduro à reeleição. Ele disse ainda que o presidente Luiz Inácio da Silva não conversa com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, desde as eleições: “O presidente Lula não chegou a conversar com o presidente Maduro por não ter recebido sinais de abertura para um diálogo franco", afirmou.

No dia seguinte, a Venezuela convocou de volta seu embaixador em Brasília como um sinal de descontentamento. Em nota oficial, o governo venezuelano classificou as declarações de Amorim como "grosseiras e intervencionistas".