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Piauí

Deputado nega preocupação com lisura de eleição na Alepi após decisão do STF

No Piauí, a eleição aconteceu em fevereiro de 2023 e elegeu, além do atual presidente da Alepi, Franzé Silva (PT), o também deputado Severo Eulálio (MDB) para o biênio 2025-2026.

18/09/2024 às 12h12

O deputado estadual Severo Eulálio (MDB) nega que a nova decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre dar continuidade a análise da eleição para presidência da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) de alguma forma intimide o parlamentar. Em entrevista ao O Dia, Eulálio acredita que o processo transcorrerá de forma imparcial e democrática, fazendo com que o parlamentar continue a ser conduzido para a presidência da Alepi no Biênio 2025-2026.

Deputado nega preocupação com lisura de eleição na Alepi após decisão do STF - (Jailson Soares/ O DIA) Jailson Soares/ O DIA
Deputado nega preocupação com lisura de eleição na Alepi após decisão do STF

O ministro Nunes Marques, do STF, indeferiu o pedido de desistência do PSDB, que moveu Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) questionando os dispostos das Constituições do Piauí e da Paraíba que permitiram a antecipação em dois anos da eleição de segundo biênio para os cargos da Mesa Diretora das Assembleias Legislativas desses estados. No Piauí, a eleição aconteceu em fevereiro de 2023 e elegeu, além do atual presidente da Alepi, Franzé Silva (PT), o também deputado Severo Eulálio (MDB) para o biênio 2025-2026.

Severo Eulálio argumentou que já esperava a anulação da desistência da ação movida pelo PSDB.

“De forma alguma (me sinto intimidado). É um procedimento natural, já sabíamos que isso ia acontecer, até porque nesse tipo de ação não cabe pedido de desistência. então não me sinto de forma alguma acuado”, disse.

Um fato questionado ao parlamentar foi se ele acreditaria que o MDB reconduza o deputado novamente à presidência da Alepi em um possível embargo do processo eleitoral realizado. Severo Eulálio, por sua vez, apenas argumentou que acredita na eleição atual realizada no ano passado.

“A eleição ainda está vigente. Para que ela venha a ser anulada o ministro tem que decidir assim, ou que possa levar para o plenário para decidir, mas isso depende da decisão da Justiça. Até o momento ela está vigente então não tem o que falar disso nesse momento”, ressaltou.

Processo de transição

Na ocasião, o parlamentar destacou que nada foi discutido ainda acerca da transição entre os presidentes. O fato, segundo ele, deve ser articulado apenas após as eleições municipais.

“Não começamos ainda esse momento de transição. Vamos esperar acabar esse momento de eleição municipal para depois conversar com o presidente”, concluiu.