O metrô de Teresina está passando por obras de modernização de sua linha metroviária, melhorias nas estações e aquisição de novos VLTs. Nesta segunda-feira (06), o governador Rafael Fonteles e o presidente da Companhia Ferroviária e Logística do Piauí (CFLP) firmaram contratos de operações de crédito com a Caixa Econômica Federal no valor de R$ 97 milhões, destinados à compra de composições ferroviárias. Além disso, foi inaugurada a sede da CFLP e anunciado o início da tarifa zero no sistema de metrô da capital.
O governador destacou que, a partir desta terça-feira (07), todos os usuários não precisarão mais pagar para utilizar o metrô na cidade. A gratuidade foi aprovada dentro da lei orçamentária e proporcionará maior economia para os usuários.
Rafael ainda falou sobre a expansão da linha metroviária de Teresina: “Com essa modernização, com mais estações que nós teremos, vai passar de 7 para 13 […] Vamos mais do que multiplicar por 10 vezes a quantidade de passageiros, todos esses investimentos que serão feitos ao longo dos próximos dois anos. Nós vamos até o Todos os Santos. A ideia é fazer um projeto para, daqui a alguns anos, a gente poder sonhar também com a expansão para a Zona Norte e Zona Sul.”
No contrato firmado, o estado poderá adquirir novos trens do tipo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para a capital. Também foi assinado um segundo termo de compromisso, no valor de R$ 237 milhões, para a modernização do metrô de Teresina.
O contrato de operação permitirá a aquisição de composições ferroviárias tipo VLT para Teresina. Foram assinados dois contratos: um para compra de composições ferroviárias, no valor de R$ 97.145.413,21, e outro termo de compromisso no valor de R$ 237.924.958,98, que será investido na modernização do metrô.
O presidente Wilson Martins informou que a modernização do metrô de Teresina era algo extremamente urgente, especialmente a troca dos trens, que são antigos e apresentam dificuldades de manutenção.
“Nossos trens são antigos, foram comprados em 2017, e eles apresentam muitos problemas. Essa empresa que construiu esses VLTs já não existe mais e, por isso, temos muita dificuldade para manutenção dos nossos trens, dos nossos VLTs”, finalizou o presidente.