“Eu não tinha por que me envolver, mas acabei me envolvendo pela vaidade da vida. A gente que vem de periferia muitas vezes quer conquistar e muitas vezes procura o caminho mais fácil, mas, no decorrer do caminho, fica bem difícil, porque a cadeia não é um lugar fácil de se conviver”. A afirmação é do vigilante Sérgio Silva, de 39 anos, egresso do sistema penitenciário do Piauí. Sérgio ficou encarcerado por dois anos e viu, com os próprios olhos, e sentiu, na própria pele, como é a realidade da cadeia.
Jailson Soares / O DIA
Revolucionário, insano ou marginal: o cárcere é o ponto de partida