O Sistema de Seleção Unificada, o Sisu, terá apenas uma edição em 2024. Essa é a primeira vez que acontecerá o novo formato. Em edições anteriores, o Sisu também abria concorrência no meio do ano. O edital com as novas informações foi publicado nessa sexta-feira (29) no Diário Oficial da União.
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Os candidatos que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 poderão se inscrever no Sisu entre os dias 22 e 25 de janeiro e, assim, concorrer, em universidades públicas, a cursos cujas aulas começarão tanto no primeiro como no segundo semestre de 2024.
De acordo com o Governo Federal, o resultado do processo seletivo está previsto para ser divulgado no dia 30 de janeiro, pelo Portal Único de Acesso. A matrícula dos selecionados deve ocorrer no período de 1º a 7 de fevereiro de 2024.
Ainda segundo o governo, o ingresso no segundo semestre levará em conta as vagas disponíveis e a ordem de classificação dos candidatos. Por exemplo: o ingresso do estudante no curso dependerá da sua colocação em relação às vagas disponíveis e da ocupação efetiva das vagas pelos estudantes que estiveram mais bem colocados no curso pretendido. Assim, será a classificação do candidato que definirá o início do seu curso, no primeiro ou segundo semestre, conforme edital específico de cada instituição de ensino superior.
Sobre a manifestação da lista de espera, as informações dão conta de que estarão abertas no período de 30 de janeiro a 7 de fevereiro para aqueles que não foram selecionados na chamada regular. A novidade é que a lista de espera poderá ser utilizada durante todo o ano pelas instituições de educação superior.
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Lei de Cotas e políticas de ações afirmativas
Outra novidade no Sisu 2024 é em relação às escolhas por vagas. Na edição reformulada, o candidato poderá se inscrever em até duas opções de vagas.
Primeiramente, todos os candidatos irão se inscrever na modalidade de ampla concorrência. Em seguida, é prevista a reserva de vagas ofertadas pela Lei de Cotas e pelas políticas de ações afirmativas das instituições de ensino. A ideia é que beneficie os candidatos realmente demandantes de política compensatória para acesso ao ensino superior.
Nas edições anteriores, as pessoas que optavam por direito às cotas já participava, desde o início, de uma classificação à parte, separa dos de ampla concorrência. Essa regra, no entanto, foi extinta.