O ex-presidente Jair Bolsonaro participou, neste sábado (7), de um ato em São Paulo na avenida Paulista. Durante o evento, Bolsonaro compartilhou um vídeo nas redes sociais em que acusou o ex-candidato à presidência Pablo Marçal de ser "traidor" e "arregão". A manifestação ocorreu em defesa do impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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Bolsonaro afirmou no vídeo que Marçal tentou se aproveitar do ato para ganhar visibilidade, enquanto o ex-candidato utilizou as redes sociais para afirmar que foi impedido de subir no trio elétrico. O embate nas redes sociais entre Bolsonaro e Marçal repercutiu entre os apoiadores do ex-presidente e trouxe à tona questões internas sobre a participação de figuras da direita no evento.
Ato de 7 de setembro na Paulista
O ato na avenida Paulista teve início às 14h, reunindo apoiadores de Bolsonaro em defesa de pautas como o impeachment do ministro Alexandre de Moraes e a anistia para os presos dos ataques de 8 de janeiro. A concentração ocorreu na intersecção da avenida Paulista com a rua Peixoto Gomide, nas proximidades do Museu de Arte de São Paulo (MASP).
Durante o evento, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, subiu ao palco e discursou pedindo o impeachment de Alexandre de Moraes. O ministro é relator de inquéritos que investigam Bolsonaro, além de ter tomado decisões recentes, como o encerramento do X (antigo Twitter), que foram criticadas pelos manifestantes.
Hospitalização de Bolsonaro
Horas antes do ato, Bolsonaro foi hospitalizado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, após passar mal. De acordo com seu advogado, Fabio Wajngarten, o ex-presidente estava gripado e com dificuldades para falar. No entanto, mesmo com o quadro de saúde debilitado, Bolsonaro manteve sua agenda e participou da manifestação, onde foi recebido por apoiadores.
Repercussão nas redes sociais
Enquanto o ato ocorria na avenida Paulista, Pablo Marçal se pronunciou nas redes sociais afirmando que havia sido impedido de participar diretamente da manifestação, alegando que não foi autorizado a subir no trio elétrico. Bolsonaro, em contrapartida, acusou Marçal de tentar se aproveitar do evento para obter atenção, reforçando o embate entre os dois.
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