A cidade de Teresina sediará entre os dias 22 e 24 de maio a 3ª Reunião Técnica da força-tarefa do G20 para Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Para o ministro do desenvolvimento e assistência Social, família e combate à fome, Wellington Dias, o momento será importante para o futuro da humanidade e discutirá alternativas para reduzir a escassez de alimentos e a insegurança alimentar em países subdesenvolvidos.
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São esperadas, em Teresina, a participação de 54 delegações e cerca de 160 autoridades, representantes de países e organismos internacionais que participarão da Força-Tarefa de Combate à Fome e à Pobreza. Teresina é uma das 13 cidades do país que foram escolhidas para sediar grupos de trabalho que culminarão com a Cúpula Social e a Cúpula dos chefes de Estado e de Governo em novembro de 2024, no Rio de Janeiro.
A escolha de Teresina e outras capitais fora do eixo Sul-Sudeste buscam a descentralização das atividades, que é uma inovação desta edição no Brasil. A ideia do órgão é fazer do G20 um fórum com mais representatividade e de fácil acesso. A realização das reuniões nas cidades-sede nas cinco regiões brasileiras também busca fomentar o turismo e o intercâmbio cultural.
O ministro explicou que o Brasil no comando do g20 traz à tona o tema para discussão.
“Veja que o mundo viveu uma situação onde piorou em relação a pobreza, a extrema pobreza e a fome. Chegamos em 2022 no mundo com 735 milhões de pessoas que não tinha a condição de fazer as três refeições por dia. Agora o presidente Lula, na presidência do G20, faz esse diálogo com os países mais ricos do planeta para reduzir a fome”, afirmou
Wellington Dias cobrou dos países mais desenvolvidos o compromisso para o combate a fome.
Para o ex-governador do Piauí, o momento de redução da pobreza no Brasil será importante para discutir o tema com o G20.
Vamos receber aqui 54 delegações do mundo, de países e de organismos internacionais, e será um momento muito importante para o futuro da própria humanidade. Não é possível um mundo desenvolvido onde a gente tenha pessoas passando fome e na pobreza. O Brasil recebe esse evento em um bom momento onde a gente é um exemplo bom e positivo, onde reduzimos a extrema pobreza, a pobreza e alcançamos o menor indicador de desigualdade da nossa história. O Brasil chega falando grosso nesta reunião do G20”, concluiu.