O prefeito eleito de Teresina, Silvio Mendes (União Brasil), disse em entrevista ao PortalODia.com nesta sexta-feira (20) que a equipe de transição recebeu informações preliminares que apontam para um desequilíbrio nas contas públicas da cidade e, consequentemente, a possível interrupção no pagamento de gratificações dos servidores municipais.
Em entrevista, Sílvio Mendes optou por não dar detalhes sobre a atual situação das contas públicas da Prefeitura de Teresina, em razão dos dados ainda estarem em processo de apuração e checagem. Contudo, ele alegou que a equipe identificou possíveis irregularidades que podem ocasionar no não pagamento de determinadas gratificações e vantagens, com destaque para valores na folha de dezembro, no final da gestão do atual prefeito, Dr. Pessoa (PRD).
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“Eu não quero criar factoides, mas eu acabei de receber a equipe que vai cuidar do dinheiro da cidade e da prefeitura com a procuradoria municipal e eu fiquei assustado. Existem movimentos que não devem acontecer, inclusive, com riscos de alguma vantagem de pagamento do servidor podendo não ser efetivado. O pagamento da folha de dezembro, final do ano, que algumas vantagens que poderão estar ameaçadas. Não sei se é verdade. Mas foi o que me disseram e eu fiquei preocupado. Eu estou aqui adiantando para vocês que fiquem vigilantes e que todo direito seja respeitado e obedecido”, disse.
Silvio Mendes destacou ainda que, em razão das possíveis irregularidades, acionou o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI), para que, assim, possa realizar uma análise mais minuciosa sobre o assunto e deixar a temática às claras à sociedade. Ele ressaltou a importância do pagamento dos servidores, especialmente pela realização do trabalho aos quais foram designados.
“Servidor é o compromisso mais importante. Tem que atender o servidor pelo trabalho que ele executou. Eu pedi que esclarecesse que fosse verificado se isso procede, se proceder nós vamos tomar medidas que couberem. Já liguei inclusive pro presidente do Tribunal de Contas do Estado, que é dele o papel de acompanhar, autorizar ou não, esse fato. Não me cabe [discutir isso], eu não tenho autoridade para intervir. Gostaria, mas não só não posso como não devo”, concluiu.
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