A Polícia Militar abriu um procedimento administrativo para apurar o uso da arma do sargento Leonardo Rodrigues Lopes por sua filha, a adolescente L.M.G.L, que atirou no ex-namorado dentro de uma escola particular em Teresina. O caso aconteceu na semana passada, a jovem está cumprindo internação provisória e a vítima, João Lucas Campelo, segue internada.
A arma que L.M usou para atirar contra o rapaz era uma pistola nove milímetros automática, que é restrita às Forças de Segurança. No entanto, o pai dela, o sargento Lopes, afirmou que o objeto pertencia a ele e era de uso particular, ou seja, não tinha nenhum registro de patrimônio junto à corporação Polícia Militar do Piauí.
Apesar disso, a PM decidiu instalar uma sindicância para verificar se há vestígios de incumbência militar na situação. O procedimento, segundo informou a assessoria da corporação, é padrão e não entra na esfera criminal. Esta parte já foi concluída pela Polícia Civil, que indiciou L.M.G.L por ato infracional análogo a tentativa de homicídio.
“A arma dele era particular. O procedimento foi aberto para investigar se há algum vestígio ou algum ponto que seja de incumbência da PM. É um procedimento padrão, não é uma investigação, até porque é uma situação da vida particular dele, de âmbito comum”, explicou a assessoria da Polícia Militar.
A arma foi apreendida pela Polícia Civil para ser periciada junto com a arma branca do tipo peixeira, que foi encontrada na mochila da adolescente. O inquérito sobre o caso já foi concluído na terça-feira (10) e remetido ao Ministério Público. A jovem se manteve em silêncio durante as tomadas de depoimento e segue recolhida no Complexo de Defesa da Cidadania.
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