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Bolsa Família paga valor extra e benefício é o maior da história

Nova versão do programa tem pagamento médio de R$ 705,40 por família

18/06/2023 às 13h16

26/09/2023 às 19h56

A partir de amanhã (19), o tíquete médio do Bolsa Família atinge o maior valor da história do programa, chegando a R$ 705,40. Isso porque começam a ser pagos os valores referentes ao mês de junho com adicional de R$ 50 para gestantes e famílias com crianças e adolescentes de 7 a 18 anos. Esse valor se soma aos R$ 150 por criança de zero a 6 anos de idade em famílias chefiadas por mulheres. As informações são do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

Cartão do Bolsa Família - (MDS/Divulgação) MDS/Divulgação
Cartão do Bolsa Família

Leia também: Equatorial e MDS anunciam criação de 1.700 vagas de trabalho para beneficiários do Bolsa Família

Em abril, o Piauí teve 624.565 pessoas contempladas com o programa Bolsa Família. O benefício médio pago no estado naquele mês foi de R$ 663,40, o terceiro maior no Nordeste, superado apenas pelo Maranhão (R$ 679,55) e por Alagoas (R$ 671,68).

A Região Norte é a responsável pelo maior benefício médio de todo o país. São R$ 740,37 destinados a cada família contemplada pelo programa. Em seguida, o Centro-Oeste tem o benefício médio de R$ 721,16, seguido pelo Sul com R$ 711,28. No Sudeste, as famílias atendidas recebem, em média, R$ 700,26, enquanto no Nordeste o valor é de R$ 696,76.

De acordo com o MDS, o Bolsa Família está contemplando atualmente 21,2 milhões de famílias. O orçamento de junho do programa é de R$ 14,97 bilhões, o que também é um valor recorde de pagamento mensal.

"Os acréscimos garantem que 9,8 milhões de famílias recebam mais recursos neste mês do que em maio. Até então, o maior benefício médio já registrado era o do mês passado, quando os lares brasileiros receberam, em média, R$ 672,45. Com esse dinheiro, as famílias mais pobres compram alimentos, suprem outras necessidades, e o dinheiro circula na economia, principalmente nos lugares mais pobres, e impacta na economia local", informou a pasta, em nota.

Os parâmetros do programa social retomaram o modelo original desenhado no primeiro governo de Lula, nos anos 2000. O principal deles é justamente a retomada das contrapartidas das famílias beneficiárias, como a manutenção da frequência escolar das crianças e a atualização da caderneta de vacinação. Durante o governo de Jair Bolsonaro, o programa foi substituído pelo Auxílio Brasil, que não exigia essas contrapartidas.

O programa também terá foco na atualização do Cadastro Único e integração com o Sistema Único de Assistência Social (Suas), com a busca ativa para incluir quem está fora do programa e a revisão de benefícios com indícios de irregularidades. Segundo o ministro da Assistência e do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, haverá integração com mais 32 programas de governo voltados para a qualidade de vida da população.

Os novos valores foram garantidos com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, no fim de 2022, que estabeleceu que o novo governo terá R$ 145 bilhões além do teto de gastos, dos quais R$ 70 bilhões serão para custear o benefício social.

Vagas de emprego

No Piauí, parcerias entre o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e algumas empresas privadas estão ampliando as oportunidades de emprego para os beneficiários do programa no estado. Somente na Equatorial Piauí, foi anunciada a abertura de 1.700 vagas de emprego para esse grupo.

Em março, o MDS e grupo Carrefour também assinaram um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) que tem como objetivo gerar emprego e renda para os inscritos no Cadastro Único. Com a iniciativa, o supermercado se comprometeu em reservar cerca de 10% das vagas e aproximadamente 1.700 postos de empregos serão destinados a pessoas de baixa renda no Piauí. 

Com informações da Agência Brasil.
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