Um dos destinos mais procurados por aqueles que estão de férias é o litoral. As praias tendem a ficar lotadas de turistas, o que exige cuidados, especialmente com as crianças, de modo a evitar acidentes como afogamento e sequestro. Diante disto, o Corpo de Bombeiros deu algumas dicas importantes para curtir esse período de descanso sem preocupações.
Multidão, praias lotadas e muitas famílias. Este cenário é propício para que crianças e adolescentes se percam. Por isso, os pais ou responsáveis devem adotar algumas medidas, como colocar uma pulseira de identificação com o nome da criança, dos pais e um telefone para contato.
Outra dica é orientar as crianças a pedirem ajuda, caso se percam, e a buscarem uma autoridade local. Além disso, os pais ou responsáveis devem combinar com as crianças e adolescentes um ponto de referência. A dica é encontrar uma placa ou quiosque que seja fácil de localizar e identificar, e aguardar até a chegada de alguém.
Vale destacar que os pais devem sempre ficar atentos aos filhos, especialmente os menores. As brincadeiras e passeios devem ser supervisionados e os pequenos nunca devem ficar sozinhos. Ao entrar na água, os pais devem lembrar de sempre colocar boias de braço das crianças ou coletes salva-vidas. Mesmo com esses recursos de segurança, as crianças devem sempre permanecer no raso.
Dicas de prevenção e cuidados nas férias
- Coloque uma pulseira de identificação;
- Oriente a criança a pedir ajuda a uma autoridade;
- Marque um ponto de referência;
- Esteja sempre de olho;
- Coloque coletes salva-vidas ou boias de braço nas crianças.
Pais também devem ficar atentos para evitar acidentes domésticos com as crianças
Além dos cuidados para evitar desaparecimentos ou sequestros, com a chegada das férias escolares, todo cuidado é pouco para manter as crianças afastadas também de situações que possam machucá-las e evitar acidentes graves.
Apenas em 2023, 4.947 crianças e adolescentes de 0 a 14 anos deram entrada no pronto socorro do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), este número representa um aumento de 21% comparado ao mesmo semestre do ano anterior.
Dados da Unidade de Estatística do HUT identificaram que 42% das crianças chegam pela emergência pediátrica, 24% através do serviço de otorrinolaringologia e 22% são fraturas e vão direto para a urgência ortopédica.
"Os motivos são quedas, inalação ou ingestão de objetos estranhos, dores abdominais, causalidades no trânsito. Queimaduras, intoxicações e afogamentos são menos frequentes, mas também ocorrem e costumam ser graves", detalha a pediatra da emergência infantil, Aiana Camila.
Mesmo sob supervisão de um adulto, acidentes com crianças e adolescentes são comuns e o período de férias escolares pode representar uma temporada de grandes riscos de acidentes para elas. “Caso a criança apresente algum sinal de alerta como: vômitos repetidos, desmaio, crises convulsivas, rebaixamento de consciência, você deve procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo”, alerta Aiana.
O HUT possui sobreaviso de cirurgia pediátrica para casos de urgência que necessitam de avaliação dessa especialidade, como apendicites, dentre outros, atuando alinhado com a Central de Regulação do SUS e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
A emergência infantil conta com pronto atendimento, sala de observação, 10 leitos de UTI e 34 leitos clínicos, específicos para atender a faixa etária que vai de 30 dias até 14 anos.