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Eduardo Suplicy anuncia remissão de câncer linfático após 4 meses de tratamento

Suplicy, que foi o parlamentar mais votado da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em 2022, compartilhou a notícia em suas redes sociais.

17/11/2024 às 14h34

O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT), de 83 anos, anunciou neste sábado (16) que está em remissão do linfoma não Hodgkin, após quatro meses de tratamento no Hospital Nove de Julho, em São Paulo. Suplicy, que foi o parlamentar mais votado da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em 2022, compartilhou a notícia em suas redes sociais, onde também agradeceu pelo apoio recebido.

Eduardo Suplicy anuncia remissão de câncer linfático  - (Will Shutter/Câmara dos Deputados) Will Shutter/Câmara dos Deputados
Eduardo Suplicy anuncia remissão de câncer linfático

“Depois de quatro meses de batalha, finalmente foi constatada a remissão do meu linfoma. Continuo o tratamento, ainda falta uma sessão de imunoterapia, e como minha imunidade está muito baixa, mantenho isolamento parcial”, escreveu o deputado.

De acordo com especialistas, a remissão ocorre quando a doença não é mais detectada nos exames médicos, mas isso não significa que o câncer esteja completamente curado. A cura é constatada apenas após cinco anos sem sinais da doença.

Entenda o linfoma não Hodgkin

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o linfoma não Hodgkin é um câncer que afeta o sistema linfático, responsável por ajudar o organismo a combater infecções. Com mais de 20 subtipos, a doença pode começar em qualquer parte do corpo e costuma ser mais comum em pessoas idosas.

Diagnosticado com linfoma não Hodgkin em julho de 2024, Suplicy iniciou o tratamento imunoquimioterápico, que combina quimioterapia com medicamentos que fortalecem o sistema imunológico.

Principais sintomas do linfoma não Hodgkin:

- Aumento dos gânglios linfáticos (caroços no pescoço, axilas ou virilha);

- Febre;

- Suor noturno;

- Perda de peso;

- Tosse e coceira na pele.

As opções de tratamento incluem quimioterapia, imunoterapia, radioterapia e transplante de medula óssea, com taxas de cura variando entre 60% e 70%, de acordo com a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale).

Deputado trata Parkinson com cannabis medicinal

Além do linfoma, o deputado também convive com a doença de Parkinson, diagnosticada em 2022. Ele utiliza derivados de cannabis sativa para aliviar os sintomas, como distonia (contrações musculares involuntárias). Suplicy participa de um estudo sobre os benefícios da cannabis medicinal, conduzido pelo professor Francisney Nascimento, da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila).

Defensor do acesso gratuito à cannabis medicinal pelo Sistema Único de Saúde (SUS), Suplicy afirma que a medicação natural tem sido essencial para manter sua qualidade de vida.


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