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Médica da Marinha é baleada na cabeça durante operação no RJ

A médica estava no Hospital Naval Marcílio Dias, no Complexo do Lins, zona norte do Rio de Janeiro, quando foi atingida por um disparo

10/12/2024 às 16h50

Na manhã desta terça-feira (10), a capitão-de-mar-e-guerra Gisele Mendes de Souza e Mello, médica da Marinha do Brasil, foi baleada na cabeça enquanto estava no Hospital Naval Marcílio Dias, no Complexo do Lins, zona norte do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela própria Marinha e pela Polícia Militar (PM) do Estado.

Médica da Marinha é baleada na cabeça durante operação dentro de hospital no RJ - (Reprodução) Reprodução
Médica da Marinha é baleada na cabeça durante operação dentro de hospital no RJ

De acordo com a Marinha, a médica estava em serviço no momento do incidente, que ocorreu durante uma operação do Comando da Coordenadoria da Polícia Pacificadora (UPP) nas comunidades do Complexo do Lins. Durante a operação, a PM foi atacada por criminosos na Comunidade do Gambá, e, após o confronto, as autoridades foram informadas sobre a vítima ferida dentro do hospital.

Gisele Mendes, que está na Marinha desde 1995, foi rapidamente levada para o centro cirúrgico e, segundo a Marinha, seu estado de saúde é considerado grave. A instituição expressou pesar pelo ocorrido e garantiu apoio total à recuperação da militar e sua família.

A Polícia Militar reforçou o policiamento na região e está trabalhando em conjunto com a Marinha para apurar as circunstâncias do ataque. A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) também se colocou à disposição para oferecer suporte na investigação.

Hospital Naval Marcílio Dias, onde médica foi baleada - (Reprodução) Reprodução
Hospital Naval Marcílio Dias, onde médica foi baleada

Em nota, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (CDDHC) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) manifestou preocupação com o ocorrido, destacando a falta de planejamento nas operações de segurança pública. A comissão cobrou uma investigação rigorosa e a responsabilização pelos ataques que colocam vidas inocentes em risco.


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Com informações da CNN Brasil