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Merlong cobra articulação de Lula; “a Câmara está parada pela indefinição do Governo”

Na formatação atual do legislativo o governo Lula possui o apoio fiel de cerca de 130 dos 513 deputados. Para aprovar medidas mais complexas, como uma emenda a constituição, Lula precisaria de 308

14/08/2023 às 08h45

27/09/2023 às 23h31

O deputado federal Merlong Solano (PT) novamente cobrou uma melhor articulação de Lula na Câmara Federal após dificuldades do bloco governista na aprovação de matérias. O presidente chegou a sofrer derrotas no legislativo e enfrenta resistência na estruturação de uma base aliada sólida. Nos bastidores a especulação é de que Lula dará no mínimo dois ministérios ao centrão em troca do apoio, o Desenvolvimento Social de Wellington Dias é uma das pastas cogitadas.

Na formatação atual do legislativo o governo Lula possui o apoio fiel de cerca de 130 dos 513 deputados. Para aprovar medidas mais complexas, como uma emenda a constituição, Lula precisaria de 308 votos no parlamento. O baixo apoio tem trazido dificuldades para o petista que só conseguiu aprovar matérias mais complicadas liberando quantias bilionárias em emendas.

Merlong cobrou uma relação mais próxima do governo com os deputados.

“É necessário que haja uma recomposição da base do governo, nesse momento votações importantes estão paradas por conta da indefinição do Governo com relação a uma maior participação do centrão"

Merlong SolanoDeputado Federal PT
Deputado Federal Merlong Solano durante entrevista - (Assis Fernandes/ O DIA) Assis Fernandes/ O DIA
Deputado Federal Merlong Solano durante entrevista

O deputado piauiense ainda avaliou que um parlamentar do PT deve perder o Ministério hoje ocupado, porém negou que Wellington Dias vá deixar o executivo. “Até agora o Governo abriu espaço só para um ministério, que foi o turismo. Há a necessidade de mais dois, poderá ser um do PT e do PSB, de modo que a gente tenha toda a segurança para aprovar as medidas que o país precisa. Como por exemplo, esse projeto do salário mínimo que precisa ir a plenário. É fundamental ter a base ampliada o que implica uma maior participação do centrão no sistema”, concluiu o deputado.