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Poupança: saiba como funciona e como fazer o seu dinheiro render

Entenda se a poupança deve ser considerada uma opção para o investidor e quais outras modalidades mais atrativas para aplicar o seu dinheiro

14/11/2023 às 10h06

A poupança é considerada a queridinha dos brasileiros, quando se fala em guardar dinheiro. Um recurso oferecido por muitos bancos aos seus clientes e considerado simples, especialmente para aqueles que não tem conhecimento sobre investimentos. Mas, será a poupança é uma alternativa para quem deseja aplicar e fazer seu dinheiro render?

A especialista em Finanças, Rafaella Fernandes, esclareceu as principais dúvidas sobre a poupança, quando ela deve ser considerada uma opção para o investidor e quais outras modalidades mais atrativas para aplicar o dinheiro. Rafa Finanças, como é conhecida, lembra que a poupança não rende tão bem como outros investimentos, apenas 6% ao ano, e muda conforme a taxa Selic, que é a base dos contratos, financiamentos e outras taxas.

A poupança não rende tão bem como outros investimentos. - (Arquivo Agência Brasil) Arquivo Agência Brasil
A poupança não rende tão bem como outros investimentos.

Contudo, é preciso entender que o rendimento da poupança acontece somente após 30 dias do valor depositado na conta. Se for tirado antes desse prazo, é possível que o investidor acabe perdendo poder de compra, devido à inflação.

Outro ponto que deve ser observado pelos investidores é que, apesar de ser um investimento seguro, há outras modalidades que também trazem essa segurança para o dinheiro investido com um rendimento superior, com o Tesouro Direto, do Governo Federal.

Quando se investe na poupança, você está emprestando dinheiro para o banco e ele te devolve essa rentabilidade quando você resgata. E o mesmo pode ser feito em relação ao Governo, só que é mais seguro do que para o banco.

Rafaella Fernandesespecialista em Finanças

Essa aplicação pode ser feita nos aplicativos dos bancos autorizados a fazer essa transação ou por meio de corretores de valores. Em geral, as contas correntes já possuem uma conta poupança atrelada, possibilitando que a pessoa transfira facilmente para a poupança, sem a necessidade de abrir uma nova conta.

Antes de investir, é preciso considerar o objetivo que deseja alcançar, se é de curto, médio ou longo prazo.

Investimento curto prazo

Se o objetivo é reserva para alguma emergência, o dinheiro pode ser usado para solucionar esse problema, ou ainda quando surgir uma oportunidade, especialmente de investimento. “Mas é preciso ter o compromisso de voltar a fazer a reserva”, enfatiza Rafaella Fernandes.

Investimento médio e longo prazo

Para rentabilizar mais e a longo prazo, podendo comprar seu carro ou casa, é preciso ter planejamento e investir com frequência. Assim sendo, a poupança não é a melhor opção, apesar de ser uma boa alternativa para quem quer, pelo menos, guardar algum valor. “Se a pessoa não investe em nada, mas quer guardar, então coloque lá, porque esse dinheiro vai render com o tempo”, orienta a especialista Rafa Finanças.