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Ex-conselheiro tutelar é preso por acorrentar e estuprar adolescente no interior do Piauí

Crime foi praticado em 2012 quando a vítima tinha 14 anos. Ele chegou a ser preso em flagrante, mas a condenação só saiu em 2023.

26/01/2024 às 09h49

26/01/2024 às 09h49

Um ex-conselheiro tutelar identificado pelo pelas iniciais R.D.S, 38 anos, foi preso nesta quinta-feira (26) na cidade de Capitão de Campos, condenado pelos crimes de estupro de vulnerável e e cárcere privado. Ele acorrentou, amordaçou e abusou sexualmente de uma adolescente de 14 anos quando a conduzia para cumprir medida socioeducativa em Piripiri. O crime foi praticado em 2012, mas só agora a justiça expediu sua condenação.

Em conversa com o Portalodia.com, a responsável pela prisão do conselheiro, a delegada Roberta Leitão, explicou que R.D.S se aproveitou de um momento sozinho com a jovem para praticar o crime sem levantar suspeitas. “Ele ficou só com ela no carro. No percurso, ele parou em uma casa e lá nessa casa ele amarrou os braços dela com correntes, amordaçou com uma fita isolante e se aproveitou disso para praticar atos libidinosos”, relatou a delegada.

Ex-conselheiro tutelar é preso por acorrentar e estuprar adolescente no interior do Piauí - (Divulgação/Polícia Civil) Divulgação/Polícia Civil
Ex-conselheiro tutelar é preso por acorrentar e estuprar adolescente no interior do Piauí

Segundo a delegada, os próprios conselheiros tutelares, colegas de trabalho de R.D.S, perceberam que havia algo errado pelo comportamento da jovem e pela demora no percurso entre a residência dela e o local onde ela deveria cumprir a medida socioeducativa. R.D.S chegou a ser preso em flagrante no dia do crime e depois disso, iniciaram-se as investigações.

A condenação dele foi proferida somente no ano passado e em novembro seu mandado de prisão foi expedido. R.D.S foi preso ontem (25) em sua própria residência, em Capitão de Campos.

Denúncias

A delegada Roberta Leitão fez um apelo para que as pessoas denunciem casos de violência sexual, violência contra a mulher e qualquer outro tipo de crime às autoridades competentes. Ela afirma que a polícia apresenta resolutividade e que a sociedade é a maior parceira das forças de segurança no combate à criminalidade.

“Nós temos o compromisso de bem servir à comunidade e pedimos a colaboração da população através das denúncias. Elas são anônimas e ajudam muito o trabalho da polícia no início e condução de um inquérito”, destaca a delegada, que atua na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher e aos Grupos Vulneráveis de Campo Maior e é titular da Delegacia de Capitão de Campos.

As denúncias podem ser feitas pelo site da própria Polícia Civil, pelo disque 180, pelo 190 da Polícia Militar e pelo aplicativo Salve Maria.