O número de roubos de aparelhos celulares apresentou queda no Piauí no primeiro trimestre deste ano, segundo dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública. Ao todo, foram contabilizados 2.082 casos registrado em janeiro, fevereiro e março. No mesmo período do ano passado, foram 3.706. A redução, portanto, chegou a 44%.

Os números foram apresentados nesta quarta-feira (3) pelo secretário Chico Lucas durante o Workshop “Segurança em Dados”, que destacou a importância dos métodos de coleta de dados na área da Segurança, que incluem desde os registros policiais até a análise geoespacial, permitindo uma compreensão dos desafios enfrentados pelas comunidades sobre segurança pública.

Em 2023, as forças de segurança pública conseguiram recuperar no primeiro trimestre, 453 aparelhos celulares. No mesmo período de 2024, foram recuperados 1.081, um aumento de 139%. 

Assis Fernandes / O Dia

Roubo de celular

Em relação a roubos no geral, foram contabilizados 5.348 casos no ano passado, já em 2024 foram registrados 3.102 casos, uma queda de 42%. Os casos de roubos de roubo seguidos de morte, o latrocínio, foram registrados quatro casos nos três primeiros meses de 2023, e dois casos em 2024, uma redução de 50%. 

Redução de mortes

Os números registrados pela Secretaria de Segurança Pública, por meio do DATASSP, o Piauí registrou 189 casos de homicídios dolosos (descontados os feminicídios). No mesmo período deste ano, foram contabilizados 146 casos, uma queda de aproximadamente 23%.

Para o secretário Chico Lucas, a diminuição do número de homicídios é resultado do aumento do efetivo policial, reforço nas operações especializadas do Draco, Denarc e DHPP, além do policiamento ostensivo nas ruas.

“Tais medidas contribuíram para que no mês de março de 2024, obtivesse bons números, ou seja, números históricos, em termos de segurança pública.

Precisamos manter esse processo, incluindo a fiscalização de trânsito e da poluição sonora, para garantir a tranquilidade da população e evitar que tanto vítimas quanto criminosos interfiram na vida cotidiana dos cidadãos”, finalizou o secretário.