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Piauiense indicada ao Prêmio Nobel da Paz morre aos 80 anos

Em reconhecido aos trabalhos prestados, o nome de Lair Guerra foi indicado ao prêmio mundial no ano de 2004.

13/03/2024 às 17h53

A biomédica Lair Guerra de Macedo Rodrigues, de 80 anos, morreu nesta quarta-feira (13). A piauiense, natural de Curimatá, no extremo Sul do Piauí, foi diagnosticada com pneumonia e estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em Brasília (DF).

Na década de 80, Lair Guerra de Macedo Rodrigues foi pioneira na formulação das políticas nacionais de resposta à epidemia de AIDS no Brasil, sendo a primeira coordenadora do Programa Nacional de DST do Ministério da Saúde. No momento em que prognósticos de HIV/AIDS eram particularmente sombrios no país, a biomédica piauiense levantou a bandeira de que “a saúde é um direito de todos”.

Piauiense indicada ao Prêmio Nobel morre aos 80 anos - (Reprodução/AgênciaAidsdeNotícias) Reprodução/AgênciaAidsdeNotícias
Piauiense indicada ao Prêmio Nobel morre aos 80 anos

Em reconhecido aos trabalhos prestados, a Assembleia Geral da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, reunida em congresso em Aracaju (SE), indicou em 9 de março de 2004 o nome de Lair Guerra ao prêmio Nobel da Paz.

Lair Guerra era formada em Ciências Biomédicas pela Universidade Federal de Pernambuco (1973), especializada em Administração de Saúde Pública e Doenças Sexualmente Transmissíveis pelo Center for Disease Control and Prevention (1979). Em 1977 começou a lecionar Microbiologia na Universidade Federal do Piauí (UFPI), bem como fez mestrado em Epidemiologia pela Universidade da Geórgia (1981) e doutorado em Microbiologia Aplicada pela Universidade Emory (1983).

Lair Guerra de Macedo Rodrigues morreu aos 80 anos - (Reprodução/AgênciaAidsdeNotícias) Reprodução/AgênciaAidsdeNotícias
Lair Guerra de Macedo Rodrigues morreu aos 80 anos

Acidente na década 90

Em 1996, Lair sofreu um acidente de carro na cidade de Recife e vinha enfrentando sequelas deixadas pelo episódio. Na ocasião, ela estava na capital pernambucana para participar de uma palestra sobre AIDS quando o táxi que a levava para a conferência bateu em um ônibus.

Após o acidente, a biomédica passou dois meses em coma, após tratamento conseguiu retornar para casa utilizando uma cadeira de roda e outras sequelas.

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Com edição de Nathalia Amaral.