Nesta quinta-feira (21) será realizada a cerimônia de posse de Nadir Nogueira como reitora da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Nadir será a primeira mulher a assumir este cargo na história da instituição. Ela encabeçou a chapa vencedora (Democracia, Reconstrução e Sustentabilidade), que tem como vice-reitor o pós-doutor Edmilson Miranda. Conforme a apuração, a chapa escolhida já havia conquistado 6.647 votos de professores, técnicos administrativos e alunos, o que representa 48,30% da população acadêmica.
A solenidade está marcada para as 9h30 no Cine Teatro, que fica no Campus Universitário Ministro Petrônio Portela, em Teresina. Nadir já havia sido nomeada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. A nova reitora deve assumir mandato de quatro anos frente à UFPI, no quadriênio 2025 - 2028.
Graduada em Nutrição pela UFPI, Nadir possui mestrado e doutorado em Ciências dos Alimentos pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, é professora titular do Departamento de Nutrição da UFPI, onde atua como docente e orientadora nos Programas de Pós-Graduação em Ciências e Saúde, Alimentos e Nutrição, e na Rede Nordeste de Biotecnologia (RENORBIO).
Na administração da UFPI, Nadir exerceu diversos cargos: subchefe do Departamento de Nutrição, vice-diretora do Centro de Ciências da Saúde (CCS), coordenadora de Informação em Ciência e Tecnologia (vinculada à antiga Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação), coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências e Saúde, pró-reitora de Assuntos Estudantis e Comunitários, além de ter sido vice-reitora da Universidade.
“Demora na nomeação comprometeu processo de transição”, disse Nadir
A nomeação de Nadir Nogueira como reitora da UFPI demorou seis meses para sair. A consulta universitária que a elegeu como primeiro nome da lista tríplice foi feita em maio. Em junho, o resultado da eleição foi homologado, mas Nadir só foi nomeada no dia 06 de novembro. A demora, segundo a futura reitora, comprometeu o processo de transição entre a atual e a futura gestão.
“A gente considera atraso porque esse processo todo poderia ter acontecido num tempo mais breve e teríamos condições de fazer uma transição mais tranquila, fazer relatórios do atual cenário, de como iríamos receber a UFPI. Todas as outras gestões tiveram essa transição com o tempo maior para, além de se apropriar do atual cenário, você planejar junto com a equipe de transição os 100 primeiros dias”, afirmou Nadir.
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