O secretário de fazenda do Piauí, Emílio Júnior, negou que o estado aumentará a alíquota do ICMS sobre o “imposto do pecado” nos próximos meses. Vários estados brasileiros majoraram as taxas nos últimos dias. Tecnicamente chamado de imposto seletivo, a alíquota incide sobre bebidas alcoólicas, derivados de tabaco, além de bebidas açucaradas e produtos com impacto ambiental negativo. Outros produtos, como bicicletas, motos, smartphones, TVs, condicionadores de ar e notebooks poderão sofrer reajustes no âmbito nacional.
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Em Minas o governo chegou a propor até mesmo o aumento do imposto na ração de animais domésticos, e itens de higiene bucal estavam entre os produtos considerados supérfluos, porém o texto foi rejeitado pelos deputados.
Emílio Jr foi enfático e descartou qualquer possibilidade de aumento.
O secretário explicou também que a reforma tributária aprovada no fim de 2022 será suficiente para suprir as quedas de arrecadação.
“Levamos em consideração a previsibilidade das leis passadas, da 194 e 195 e a queda do FPE que está acontecendo desde o mês de julho. A gente levou essas receitas para a secretaria de planejamento e cabe a secretaria adequar as despesas do poder público dentro deste orçamento. O orçamento foi colocado dentro de uma medida real e esperamos que seja o que aconteça em 2024. Esperamos que se concretize para que a gente possa cumprir o equilíbrio fiscal”, finalizou.